Marlúcio Ferreira Postado Julho 5, 2015 Denunciar Compartilhar Postado Julho 5, 2015 A incidência de dourados no lago da Serra do Facão é grande. Sempre nos deparamos com cardumes desses gigantes. Até quando eles existirão. O rio São Marcos foi represado perto de Paracatu, cortando assim a comunicação do lago com a nascente do rio. Será uma questão de tempo até que ele desapareça do lago, assim como aconteceu em outras represas? Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Guto Pinto Postado Julho 5, 2015 Denunciar Compartilhar Postado Julho 5, 2015 Com certeza Marlúcio é questão de tempo, Dourado segundo estudos precisa migrar cerca 400km para maturar as ovas pra realizar a desova. Veja por exemplo o Rio Grande o único local que ainda os possuem é na Região de Planura e Colômbia pois tem o Rio Pardo e Mogi para subirem, ou na Região de Orindiúva onde tem o Rio Turvo, nos outros locais praticamente desapareceram. Fizeram uma pesquisa recentemente aqui e o Dourado que havia sido "chipado" no Rio Grande foi abatido aqui perto em Pirassununga( Rio Mogi) o bicho andou mais 500km de rio. Infelizmente esse é o preço que se paga pelo progresso. Mas tem como minimizar isso, desde leis restritivas de Abate a soltura de Alevinos. A AES Tiete na nossa região há algum tempo fez o Projeto PACU repovoando o Pardo, Mogi e Tiete sistematicamente, espécie que praticamente tinha desaparecido, hj depois de 10 anos já é encontrado com muita abundância aqui cheguei a fisgar uns de 6kg. Eles estão repovoando tb com a Piracanjuba. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Rodrigo Yamaki Postado Julho 6, 2015 Denunciar Compartilhar Postado Julho 6, 2015 Com certeza Marlúcio é questão de tempo, Dourado segundo estudos precisa migrar cerca 400km para maturar as ovas pra realizar a desova. Veja por exemplo o Rio Grande o único local que ainda os possuem é na Região de Planura e Colômbia pois tem o Rio Pardo e Mogi para subirem, ou na Região de Orindiúva onde tem o Rio Turvo, nos outros locais praticamente desapareceram. Fizeram uma pesquisa recentemente aqui e o Dourado que havia sido "chipado" no Rio Grande foi abatido aqui perto em Pirassununga( Rio Mogi) o bicho andou mais 500km de rio. Infelizmente esse é o preço que se paga pelo progresso. Mas tem como minimizar isso, desde leis restritivas de Abate a soltura de Alevinos. A AES Tiete na nossa região há algum tempo fez o Projeto PACU repovoando o Pardo, Mogi e Tiete sistematicamente, espécie que praticamente tinha desaparecido, hj depois de 10 anos já é encontrado com muita abundância aqui cheguei a fisgar uns de 6kg. Eles estão repovoando tb com a Piracanjuba. Parabéns pela resposta Guto. ::tudo:: Sempre com conteúdo e ponderado. Só uma coisa a acrescentar: Os projetos de repovoamento são meros paliativos e também carecem de aperfeiçoamento. Uma coisa que não se faz, mas deveria, é a utilização da mesma genética do ambiente em que se vai povoar. Embora sejam utilizadas mesmas espécies o material genético é diferente. Na maioria se utiliza matrizes de criatórios comerciais que visam a engorda, são peixes com alta endogamia, com parentesco. Isso diminui muito a variabilidade genética. Deveriam capturar essas matrizes dos próprios locais e manter intacto aquele "Banco genético" , sem introduzir um que se desenvolveu em condições completamente diferentes. Falo então da introdução de genes alóctones de mesma espécie que pode se mostrar não adaptável e portanto com baixa taxa de sucesso. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Helson Postado Julho 6, 2015 Denunciar Compartilhar Postado Julho 6, 2015 Rodrigo: Parabéns pela resposta Guto. ::tudo:: Sempre com conteúdo e ponderado. Só uma coisa a acrescentar: Os projetos de repovoamento são meros paliativos e também carecem de aperfeiçoamento. Uma coisa que não se faz, mas deveria, é a utilização da mesma genética do ambiente em que se vai povoar. Embora sejam utilizadas mesmas espécies o material genético é diferente. Na maioria se utiliza matrizes de criatórios comerciais que visam a engorda, são peixes com alta endogamia, com parentesco. Isso diminui muito a variabilidade genética. Deveriam capturar essas matrizes dos próprios locais e manter intacto aquele "Banco genético" , sem introduzir um que se desenvolveu em condições completamente diferentes. Falo então da introdução de genes alóctones de mesma espécie que pode se mostrar não adaptável e portanto com baixa taxa de sucesso. Falou pouco mas falou bonito! ::tudo:: ::tudo:: ::tudo:: Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Alfredo Dias - Godô Postado Julho 6, 2015 Denunciar Compartilhar Postado Julho 6, 2015 Se nada for feito é questão de tempo, tomara que os coordenadores dos projetos de repovoamento se informem melhor, não sei se a questão é só de informações ou financeira também, mas o repovoamento é extremamente importante, principalmente se observado o citados pelos amigos acima que vai aumentar muuuito o sucesso das solturas. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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