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Em 1983 a enchente desabrigou muita gente aqui no vale do rio Iguaçu , meus pais tiveram que sair as pressas de casa comigo no colo pois as águas estavam tomando conta de tudo . 

Lembrança histórica essa foto , muito legal !

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astra =   esse bote  tinha 6mts; meu véio fez umas mudanças  no bancos apenas  pelo q sei ok =   mas era normal bote de 7 e meu pai  falou p/ mim q na época tinha  alguns de ate 8 mts  e ate c/ borda baixa  msmo  = eu nunca cheguei ver  =  era tudo bote p/ remo né ??  //  Anderson = ultimo ano q vivemos a cheia amigão;  depois mudamos  um pouco mais p/ cima do rio onde ñ dá enchente = mas enjoei de ver minha casa inundada viu  = no´s eramos criança e   adorava qdo enchia  os homens também gostavam mas a mulherada fica  brava viu  = difícil de limpar o lodo e tinha q sempre pintar a casa novamente né  =  se viveu isso sabe oq digo ok  /  abraço turma

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olha essa do msmo tempo  = casco fabricação piracicabana / aqui tinha muito artesão das antigas  = normal fabricar barcos de alumínio e madeira;  aqui  nessa época  /  esse tempo ñ volta mais  =  nessa época ñ tinha represas nem sistema Cantareira  ok turma ///   minha infacia foi nadar  nadar  nadar ...    remar remar remar ;;;;;     kkkkkk  // eu e meus amigos nadando em frente ao clube de regatas  tempo bom viu  = como eu curtiaaaa  ;;;;/ abraço //

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boa tarde sr. lamana  =  olha sr; vou responder oq eu sei porq é muito antigo isso aqui em piracicaba = anos de 1930  +ou -  =  também nunca eu ia esperar q alguém aqui sabia do nosso passado do nosso povoado aqui no rio e tals  é muito antigo né  ????  = acho q o pouco q sei é por q eu vivia e fui criado pelo meu vô  q também trabalhou c/ barcos de madeira e serrarias da época todos artesao e mestre como tantos =  e amigão do SR. JOSÉ BENEDITO ADAMOLI  ( SR, DITO ) DITINHO  filho do sr. EMILIO E DNA PENATI / eram em 11  irmãos  =  meu veio disse  q  era três mulher o rsto todos ajudava sr emilio e também disse q os únicos q seguirão o pai foi  o sr Osvaldo e dito os dois irmão q tocaram o barco p/ frente e funcionários   q também tinham suas pequenas oficinas /  ate onde sei  =  e que meu vÔ me disse  na época tinha um estaleiro na rua voluntários de piracicaba  quase na avenida armando salles  onde  ainda hj passa o ribeirão Itapeva  q só os antigos sabem = pois nada se ve tudo asfalto comercio e tals ~hj em dia  //   ñ sei dizer  se o estaleiro  q depois veio ser a serraria do sr; PASSINI Q DEPOIS VEIO A SER SOCIO DE MEU AVô  / a também tinha  a serraria do cobrinha  meu vÔ  falava sempre desse cobrinhaa  eu só escutava  = na época também tinha a família dos SR. BOTTENE  q também erao mestres  =  q trabalhou junto c/ sr; DITO ADONELI // E  lembro qdo eu era´pequeno vivia c/ meus avós =  sr. adoneli  ( dito ) e outros amigos ia  fim de semana lá   p/ fazer seresta / tocar / tomar vinho comer macarronada  q minha vò preparava p/ todos   e curtir a vida  como era  né  =  erao todos imigarantes italianos  = vieram da italia de navio  / nesse tempo ainda morria muita gente de peste por ratos nos porões dos navios ok = tive a oportunidade de conhecer meu bisavo  q passou por isso //   =  depois sr. adoneli mudou  c/ a fabirca p/ cima do ribeirão  Itapeva  na rua Ipiranga  beirando o ribeirão =  depois disso p/ frente sr. emilio faleceu //  depois sr benedito adoneli mudou c/ a fabrica  = p/ bairro paulista  ( estação de trem paulista )  =  depois  ultima noticia  q tive dessa família muito estimada por nós e dos mais íntimos  = foi uma entrevista q sr. adamoli  deu ao JR. A TRIBUNA DAQUI DA CIDADE / porq meu avo faleceu  ai eu fui morar c/ meus pais  = então ñ fiquei mais sabendo  pois eu fica junto c/ meu avo né  // hj oq sei qdo encontro algum vivo é só conversando msmo e qdo pergunto p/ minha mae e meu pai  ou algum tio  ok =  vou ver se concigo postar esta entrevista  c/ a foto  aqui p/ todos ok //   um artigo muito importante p/ cultura  da cidade  =  ainda temos  p/ quem conhece  os devotos da festa do divino espirito santo / e outras culturas  = p/ quem é da antiga sabe doq falo ok  ///  sr. lamana assim q eu puder se eu conseguir posto o artigo q disse  da ultima noticia q tive e sei dos adamoli  ok  /   outra coisa q também eu estava comentando c/ o rennó  a uns 15 dias atrás  =  SR. DEOVALDO PACHANE ( TICAO ) p/ os íntimos  outro mestre fabricação = começou fazer barcos de alumínio / mandei ate umas fotos p/ o rennó ///  faleceu  vai fazer um mês ???  /  agora tem o  LUA  outro sr. q mora aqui pertinho de casa  meu pai disse p/ mim  q ele trabalhou antes de fechar na  fabrica dos  adamoli  ok/  =  sabe sr. lamana =  a verdade e o fato é um só = todos estão morrendo indo embora e nossa cultura esta´morrendo ??? ´hj só temos  muitos turistas  e e muitos na rua do porto vivem disso  ainda  =  ñ sei se o sr. conhece aqui p/ os lados do tanquã  sta maria da serra tamanduá  barra bonita ??   muitos ate hj vivem da pesca  c/ toda poluição  q existe   = ta´no sangue  dessa gente  vç sabe né lamana ???    = mas muitos  nem imagina a verdade de tudo né ????  pena ??? abraço ///

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JOSÉ BENEDITO ADAMOLI

 
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ENTREVISTADO: JOSÉ BENEDITO ADAMOLI
José Benedito Adamoli nasceu em 6 de agosto de 1921, na Rua Ipiranga esquina com a Rua Benjamin Constant, em Piracicaba. É o filho caçula dos 11 filhos do casal Emilio Adamoli e Genoveva Penatti Adamoli: Maria, Pedro, Carlos, Emilio Reinaldo, João Egidio (Joca), Umberto Luiz, Osvaldo, Mauro Rodolfo, Mirtes, Carolina Francisca e José Benedito. Foi professor de matemática, lecionou por cinco anos na Escola Industrial em Piracicaba. Do alto das suas quase nove décadas de vida entre outras receitas para bem viver está a moderação de hábitos e costumes, é um seresteiro por excelência, afinado no violão e na voz, mantém o fôlego e o tom, impressionando a platéia com sua interpretação natural que invade o ambiente. Artista plástico, conserva suas telas em seu ambiente doméstico. Da varanda da sua casa pode ver do outro lado da rua a casa que foi do seu irmão Joca Adamoli, um dos mais renomados artistas plásticos piracicabanos, com obras em museus do mundo afora. Emílio Adamoli, seu pai, foi o pioneiro na construção de barcos em Piracicaba, até então era comum o uso de rústica canoas ou embarcações fabricadas fora da nossa cidade. A empresa da família por décadas extraiu areia do Rio Piracicaba, utilizada nas construções de edificações. Conversar com José Benedito Adamoli é fazer uma viagem ao passado recente, época com hábitos e costumes muito diferentes dos atuais.
Onde o senhor estudou as primeiras letras?
Foi no Grupo Escolar Barão do Rio Branco, lembro-me do professor Salustiano Cruz, da Dona Branca Leite, da Da. Virgínia. O ginásio eu estudei no Externato São José, situado no prédio onde depois funcionou a Faculdade de Odontologia de Piracicaba. Estudei dois anos de curso científico na Escola Normal ( mais tarde denominada Sud Mennucci), onde estudei mais dois anos e formei-me professor.
Em sua infância o senhor tinha alguma outra atividade além de estudar?
A partir dos 10 a 12 anos passei a ajudar o meu pai, realizando pequenas tarefas, como ir comprar alguma tinta, pregos, eram pequenas necessidades imediatas. Naquele tempo era muito comum “ir dar recados” á alguém, os telefones eram raros. Nossa família adquiriu o telefone de número 398, fazia parte dos primeiros quarenta aparelhos instalados em Piracicaba.
Quem construía os famosos barcos Adamoli?
 
Além do meu pai todos os meus irmãos trabalharam na fabricação de barcos, mais tarde, ao se tornaram adultos alguns se identificaram mais com outras atividades, o Joca começou a trabalhar em pintura, um irmão foi trabalhar com calçados, outro tornou-se mecânico.
Quais eram as madeiras mais utilizadas nas confecções dos barcos?
Eram o Ximbó e o Cedro. As toras eram cortadas nas serrarias do Cobra, do Paschoal Guerrini, mais tarde passaram a vir já serradas. Toda essa madeira vinha do Paraná, eram descarregadas, permaneciam secando por quatro a cinco meses. Após a secagem eram aplainadas, com elas eram feitos os barcos, após prontos recebiam um tratamento com óleo de linhaça e eram pintados com uma tinta cuja formulação o meu pai preparava. Os barcos fabricados por nós estavam presentes nos mais diversos recantos do território brasileiro.
Quais eram as dimensões mais comuns dos barcos?
Havia o de 5 metros e 20 centímetros, o de 6 metros e 80 centímetros e o de 7 metros, a largura era de 1 metro e 10 centímetros na boca, embaixo 80 centímetros. A altura da tábua era de 40 centímetros. Comportava de 5 a 6 pessoas. Deslizava muito bem, tinha mais peso que o barco de alumínio, o motor encontrava mais resistência no barco de madeira do que no de alumínio, isso permitia maior aderência á água para deslizar suavemente. Fazer um barco é uma verdadeira arte. Na época em que esse maravilhoso Rio Piracicaba tinha peixes como dourado, piracaju, piapara, jau, mandi, eram peixes de excelente qualidade. Até 1949 a 1950 pescava-se em abundancia no Rio Piracicaba, escolhia-se o peixe por espécie e tamanho, não se comercializava peixe, quando meu pai voltava da pescaria no Rio Piracicaba distribuía peixe com nossos vizinhos.
Como era a Rua Benjamin Constant no tempo da sua infância?
Era calçada com pedregulho, começava na Rua Regente Feijó e ia até onde hoje é o início da Avenida São Paulo. A estrada que ia para Tietê era de terra, foi construída com carroças tracionadas por burros, eram de 150 a 200 carrocinhas trabalhando. O que era muito curioso é que o primeiro burro puxava a carroça e os demais seguiam atrás, cada um tracionando uma carroça, praticamente um carroceiro dominava todas as carrocinhas. O que uma máquina faz hoje em duas horas na época não se fazia em um ano. A Rua do Rosário era a menos movimentada, passava uma carroça por hora! Passando a carregadeira de boi já existia a rua aberta, mas havia uma ou outra casa construída.
Onde hoje é a Avenida Armando Salles de Oliveira corria a céu aberto o Itapeva, o senhor nadou no Itapeva?
 
Nadei muito! Nadava o dia todo, a água era cristalina, a nascente era lá para os lados da Paulista, Piracicaba ia buscar água na nascente denominada Olho da Nhá Rita. Não havia filtro na estação de água íamos buscar água lá. Tinha uma guarita da Estrada de Ferro Sorocabana, a prefeitura fez um patamar com um cano de água saindo da nascente, era tudo muito bem arrumado.
O senhor conheceu Chico Carretel?
O Chico foi muito amigo meu, no inicio ele tinha uma olaria, que vendeu para a família Bená, depois ele foi proprietário de uma serraria na Avenida Paulo de Moraes, em frente ao Bar Soltini, de propriedade de uma família com 14 filhos. O Chico ganhou o apelido de Chico Carretel por ter sido sócio do “Ieié Gobett” em uma fábrica de carretel de madeira.
Próxima á residência da família do senhor havia uma fábrica de bebidas?
Era a fábrica de bebidas Orlando, quando eu nasci já existia essa fábrica, além da famosa gengibirra faziam capilé, maçãzinha, itubaina, fernet, Meu pai contava que por um período de tempo um químico alemão trabalhou junto com Vicente Orlando.
Por que o pai do senhor iniciou a fabricação de barcos em Piracicaba?
Ele gostava de pescar, naquele tempo havia canoas, constituídas por um tronco de árvore aberto no meio, lavrava-se a tora de madeira com machadinha, enxó, furava-se com ferro quente, ia cavoucando, demorava um “século” para fazer uma canoa! Meu pai fez uma canoa redonda, era feita de sarrafinhos, lembro-me que ele colocou o nome de “Ipiranga” nessa canoa. Mais tarde ele colocou uma bolina na canoa, dava mais estabilidade. Em seguida meu pai construiu um barco com fundo chato, chamava-se “Vinte e Nove de Novembro”, data em que ele lançou o barco no Rio Piracicaba. Logo em seguida ele passou a fabricar barcos, a princípio para Piracicaba, logo passaram a levar barcos para os mais diversos lugares.
Pedro Adamoli, o irmão mais velho do senhor, conhecia muito sobre fabricação de barcos?
Era um gênio criativo! Fabricou lanchas que foram adquiridas por clientes de Santos, Rio de Janeiro, ele trabalhou um período em construção naval no Rio de Janeiro, uma das suas especialidades eram lanchas de competição. Prestou serviços para a família Borges que tinha uma concessionária dos motores Johnson em São Paulo. A Mesbla de São Paulo adquiriu muitos barcos fabricados por nós em Piracicaba. Fizemos mais 30 catraias para a Sociedade Judaica de São Paulo. Fizemos uma 10 balsas de transporte pesado para a CESP Companhia Energética de São Paulo. Meu pai foi ampliando a área das nossas oficinas, adquirindo propriedades vizinhas. O transporte dessas embarcações era feito por carretas especiais, o Expresso Piracicabano do Gianetti, tinha umas carretas especiais para esse fim. Fazíamos até lanchas luxuosas com todas as acomodações que a tecnologia da época permitia como cama, fogão e outros recursos.
O senhor sempre gostou de música?
Aos 15 anos eu já tocava violão e fazia seresta! Meu irmão Osvaldo gostava muito de seresta, naquela época era necessário tirar alvará na delegacia de policia para o menor de idade tocar em uma seresta, os guardas de rua chamados de “grilo” apitavam a noite toda. Junto com o meu irmão e a turma da Rua do Porto íamos tocar por tudo quanto era lugar da cidade! Sempre a pé! As moças deixavam na janela um licorzinho para a gente tomar. A moça para quem era feita a serenata não saia na janela, para sinalizar que estava acordada acendia a luz.
E os pais da moça?
Ficavam dentro de casa, roncando! Á moça homenageada não se permitia o direito de sair e agradecer, apenas no dia seguinte se encontrasse com o seresteiro ela então poderia falar a respeito da serenata feita em sua homenagem. As serenatas eram feitas aos sábados e domingos.
O senhor freqüentava cinema?
Geralmente ás quarta feiras íamos ao Cine São José, lembro-me de ter assistido Tom Mix, Flash Gordon No Planeta Marte, eram seriados. Uma curiosidade daquela época é que havia muitos homens que não carregavam crianças, era uma função delegada ás mulheres.
O senhor tinha algum outro tipo de diversão?
Nós íamos pescar, geralmente de barco, para levar a embarcação até o Rio Piracicaba usávamos uma carroça de tração animal. Nadei por 15 anos no Rio Piracicaba, faz 60 anos que tenho rancho na barranca do Rio Piracicaba. Lembro-me que em uma ocasião pescamos 13 peixes pintados, por não ter para quem dar o excesso de peixe devolvemos mais da metade ao próprio rio. Lembro-me das festinhas que existiam em frente á catedral, no centro ao lado do antigo coreto havia um lago com peixinhos vermelhos, as crianças paravam, olhavam e respeitavam, sem sequer tocar na água. Havia festas também junto a Igreja Bom Jesus, ao lado da Igreja dos Frades, onde hoje é Assistência Social Mariana, em frente a Igreja dos Frades havia um cercado onde o pessoal que vinha do sítio deixava as carroças. Lembro-me de que no Largo São Benedito havia uma carroça com quatro rodas, puxada por cavalos, o condutor era um negro que usava fraque e cartola, funcionava como hoje funciona um taxi. Contratava-se a ida até o local onde se desejava ir. Os Fornazari tiveram carros e cavalos desse tipo na Rua Floriano Peixoto, onde hoje é a Mausa. Na frente tinha um pasto onde os cavalos ficavam soltos, tinha a garagem onde guardavam os respectivos carros de tração animal. O Libório tinha um carro desses com dois cavalos, até então o quem falecia era conduzido carregado pelas mãos dos acompanhantes até o Cemitério da Saudade. Imagine subir a Rua Moraes Barros do centro até o cemitério! Isso tudo feito vestindo terno! Era obrigatório o uso do terno! O chão era de terra. O primeiro carro fúnebre adquirido pelo Libório foi construído pelo meu irmão Pedro, no inicio houve certa resistência em deixar de levar o caixão carregado pelas mãos dos acompanhantes. Onde hoje é o Estádio Barão de Serra Negra era um bosque com árvores frondosas.
O senhor chegou a ver hansenianos em Piracicaba?
Conheci muitos deles, andavam a cavalo, portando um bastonete com uma latinha na ponta, permaneciam montados no cavalo e esticavam o bastonete de tal forma que as pessoas davam moedas como esmola sem tocar no portador da doença.
O senhor jogou futebol?
 
Joguei pelo Cruzeiro de Piracicaba durante 14 anos, era lateral direito, joguei um pouco pelo União Monte Alegre, também no Samambaia que ficava junto ao São João da Montanha na Escola de Agronomia. O Cruzeiro ficava na Rua Floriano Peixoto. Onde hoje é o Colégio Dom Bosco era o Independente, onde é o SENAI era o Sorocabana Futebol Clube.
Como eram os bailes em sua juventude?
Ia aos bailes no Clube Cristóvão Colombo, situado no andar superior de uma edificação na Rua São José esquina com a Rua Governador.
Outra atividade da família Adamoli qual era?
O meu pai por gostar muito de pescar construiu o barco para o seu lazer, o meu irmão Osvaldo também gostava muito de pesca, um grande companheiro de pescas era o Cri-Cri, um cachorro preto de pelo liso, ficava na ponta do barco, quando ele percebia qualquer movimentação de que haveria pescaria ele já se movimentava, era o primeiro a subir no barco! Uns pescadores retiravam areia usando canoa, para encher uma carroça de areia levava um dia inteiro, entre eles havia o Sebastião, Tutu, Norca, Zé Meo, Lazinho Cabeça, Araponga. Fizeram a proposta para meu pai construir um barco grande e juntos formariam uma sociedade para extração de areia do Rio Piracicaba. Meu pai concordou, fez um barco onde cabiam duas carroças de areia, cerca de mil quilos. O negócio deu certo, meu pai fez mais alguns barcos, até fazer uma draga. Meu irmão Pedro colocou motor, bomba de sucção, encanamentos, no fim conseguiu fazer a extração de areia: extraia pela draga, caia no barco e despejava no barranco. Assim nasceu a empresa, que mais tarde até guindaste teve, também construído pelo Pedro, tinha um barco grande com seis caixas, cada caixa comportava um metro de areia, o guindaste tirava a caixa cheia e esvaziava no barranco. Chegamos a ter 80 funcionários só para carregar areia de forma manual, com a pá.
Como era transportada a areia da margem do rio até o comprador?
 
Com carroça puxada por três burros. A nossa chácara ficava onde hoje é o SESC, meu pai tinha comprado um alqueire de terras, ali era a cocheira dos animais. Eram 15 carroças e 96 burros só para puxar areia, subiam a Rua Moraes Barros. Havia muitos carroceiros que adquiriam areia que nós extraiamos e revendiam pela cidade.
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sr. lamana  c/ ajuda da patroa concegui oq combinamos amigão = um pouco da minha cidade e do rio de piracicaba   e p/ os mais novos q estão chegando né = 

 

minha vó me disse q sr. dito adamoli morreu em 2015  c/ 94 anos  e a fabrica já ñ existe mais a muito tempo sr lamana  penaaaaaaa/////

resta um ou outro  artesão aqui na cidade ainda infelizmente  né  ???  sr  lamana respeito muito o sr, também viu = sabe muito de náutica ao meu ver aprendo  sempre c/ seus tópicos também e c/ os veteranos  aqui  //  ao dispor // abraço //

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sr, lamana  conte comigo qdo precisar sempre as ordens ok /  concegui algums fotos e uma ou outra lenda viva / espero q ajude ;  e a turma curta né ?? 

essas fotos  dedico p/ meu amigão rennó  p/ sr, lamana  e todos da turma  do FTB  OK  espero q todos gostem  principalmente os mais jovens  q estão começando  / abraço //

 

 

embaixo fotos = 2 lenda viva e real ate hj = O BARCO  E O SR. CAETANO  ; DEVOTO LENDARIO DO DIVINO ESPIRITO SANTO /   e outros tipos de embarcação da época =

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Fábio

Parabéns pela iniciativa e pela divulgação da cultura piracicabana, que tem várias contribuições à pesca, como por exemplo a famosa pescaria de rodada.

Os "velhos" botes piracicabanos de madeira já foram muito famosos. Eu mesmo cheguei a pescar em alguns deles quando criança, tanto no Piracicaba quanto no Tietê.

Muito bom mesmo.

Abraço!

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sr. carlos  obrigado / e q bom q citou a respeito da nossa pesca de rodada  q  a maioria dos pescadores aqui adoram e praticam //  e fico feliz q o sr. também já  navegou em um bote  de madeira daqui da cidade  / só quem conhece e  já navegou    sabe  como é diferente   né  sr. carlos  = como o sr. lamana mencionou ai no tópico  é lenda real //  tempos antigos = velhos tempos  ñ voltam mais  ??/  pena os mais jovens  ñ se interessam  muito  ?? abandonam culturas e aprendizados  dos velhos mestres ??  abraço  //

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Muito bacana a história, e a foto dos antigos barcos de madeira!!!:good::good:

Eu já construí duas canoas com meu pai....aooo trabalheira e sujeira que faz..kkkkk

Deixávamos na beira do rio, assim era muito fácil tratar da ceva toda semana. As vezes tratava dos peixes e já aproveitava para dar uma pescadinha a tarde..hehehe.

Fazíamos de madeira Tamboril e as cavernas de Jatobá.

Duraram uns 5 anos cada uma dentro do rio. (nem dava para tirar, madeira encharcada pesava um absurdo...hehe)

Abraço!!!

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