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Rio Arraias 2016, 17-27/09. Absurdo de Peixes.


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   Mais uma vez, tive a oportunidade de voltar ao incrível Rio Arraias. Desta vez a aventura seria meio louca, mas necessária pois a intenção seria conhecer novos pontos do rio onde eu nunca tinha ido, assim como pouquíssimas pessoas, salvo os próprios índios quando vão fiscalizar o rio. Nesta aventura me acompanharam mãe e tio. Quando estive em agosto, devido à seca, os lagos que eu geralmente pescava estavam secos e no último dia desta pescaria, subi o rio e encontrei outra situação. Lagos com água e bastante peixe. A ideia então, seria pescar apenas Rio acima.

    Saímos às 6:45 da manhã da porta da minha casa, Brasília. Fomos de carro. Dirigi por 1580km até Sinop, a capital do Nortão. A viagem, apesar de cansativa e longa, foi TOP. Passamos pelo Rio Araguaia(divisa de GO/MT), praticamente sem água, vastas plantações de soja e algodões e pela Chapada do Guimarães.

Divisa:

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Às 23horas chegamos em Sinop para dormirmos e terminar a viagem no dia seguinte. Ainda faltavam 330km para chegarmos até o Arraias. No meio do caminho, paramos em Marcelândia para fazer a compra do rancho, combustível necessários pra nosso acampamento. Às 16 horas da tarde do dia 18, na beira do rio. Carregamos o barco, e subimos até a Aldeia Sobradinho(maior comunidade do rio) para dormir e seguir viagem no dia seguinte.

Nosso barco estava bem pesado. Motor de 15 hp apenas. Às 6 da manhã já estávamos na água para subir o rio, trajeto este que levou 6 horas e meia para chegar no ponto do acampamento. Neste trajeto passamos em mais uma comunidade para deixar umas roupas e claro, quando avistávamos um trairão na praia, era arremesso na certa.

Silos e plantações de Algodão e Soja:

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Passando pela Chapada dos Guimarães:

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Estrada de Sinop para Marcelândia:(Castanha do Pará)

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Estrada de terra de Marcelândia ao Arraias: (Angelim-saia)

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Porto do Arraias:

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Chegando na Comunidade Sobradinho:

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Pausa e pernoite na Comunidade Sobradinho:

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Saindo da Comunidade Sobradinho como nosso guia Tomé:

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Subindo o Rio com o barco carregado:DSC_6943.JPG

Visita à Comunidade Maraká para entrega de roupas. 

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Minha mãe com o Cacique Kamirang(Maraká) e sua esposa:

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O primeiro peixe da pescaria foi bem bacana. Avistamos 2 trairões e fiz o arremesso com isca de meia-água. Cortou o líder. Amarrei isca de superfície. Cortou o líder. Troquei o líder e joguei um jig. Peguei o peixe e resgatei as duas iscas que estavam na boca do peixe. Foto e vídeo: 

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Neste mesmo ponto, ainda peguei mais um tucunaré no jig.

 

Continuamos subindo o rio e avistei outro imenso trairão, na mesma situação que este anterior. Foi meu maior trairão pego nesta pescaria:

 

 

 

Chegamos no ponto escolhido, descarregamos o barco, montamos as barracas e após o almoço saímos pra pescar por perto. A pescaria mesmo começaria na manhã seguinte.

RESUMINDO: nos dias seguintes, pescamos em aproximadamente 20 lagos sem repetir nenhum. Fui até o limite da reserva que da aldeia Sobradinho até lá, marcaram 45km em linha reta. Da Aldeia Sobradinho, descendo o rio até sua foz no Rio Manito, provavelmente a mesma distância. Ou seja, muito rio pra se navegar, muitos lagos pra explorar e muitos peixes pra se pescar. Ebora tenha ido aproximadamente um mês após a minha última estada no Arraias, ou seja, rio mais seco ainda, todos os lagos estavam com água e não estavam cortados do rio.

 

Seguem algumas fotos e vídeos:

O Maior Tucunaré. 11 libras

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Estes dois peixes foram pegos no mesmo lago. Lindos:

 

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Após receber um beijinho do trairão, foi solto e saiu nadando normalmente. Espero que tenha sobrevivido:

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Nossos almoços sempre a base de churrasco:

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Apenas estas piranhas foram abatidas, e 1 tucunaré por ter tido a nadadeira caudal destruída por um trairão:

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Como o local tinha zero de pressão de pesca, muitos peixes foram pegos no visual e alguns cardumes de trairão foram vistos:

 

 

 

 

 

Nossa volta, descendo o rio, foi mais rápida. Passamos em outra comunidade (Iguaçu) para deixar mais roupas e o que sobrou do nosso rancho.

Cacique Kavé, no meio:

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Mais 1850km de volta até em casa e energia revigorada.

Ano que vem tem mais.

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Primeiro muito obrigado Marcio pelo relato, como fico contente em ver a família interagindo em uma pescaria. Lugar sagrado preparado por Deus para nos mostrar a sua grandiosidade . Peixes diversificados , cores lindas e trairões mostruosos . Parabéns 

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3 horas atrás, Jorge Junior disse:

Primeiro muito obrigado Marcio pelo relato, como fico contente em ver a família interagindo em uma pescaria. Lugar sagrado preparado por Deus para nos mostrar a sua grandiosidade . Peixes diversificados , cores lindas e trairões mostruosos . Parabéns 

Obrigado, Jorge. Estar com a família é algo que quase não tenho oportunidade. Juntar as duas coisas foi top. Ri demais.

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4 horas atrás, Mauro Maleque disse:

Parabéns Márcio pelo relato bem minucioso deste lugar sensacional. Lugar que têm a sorte de ter você a frente no desenvolvimento da pesca esportiva cuidado da preservação e da sustentabilidade.palmas::

Obrigado Mauro. O Arraias os aguarda novamente.

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15 horas atrás, Fabrício Biguá disse:

Q show, Márcio. Lindos peixes...palmas::

E tá arrumando uns lugares top pra pescar, hein?!?! hehee

Obrigado por compartilhar a sua aventura conosco...joia:::

Pois é Fabrício, tem que ir aonde tem mais peixe que gente:gorfei:. Se organiza pra ir lá ano que vem. As comunidades são pacíficasjoia:::joia:::

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15 horas atrás, Massato Sakai disse:

Boechat, top de pescaria,aventura,trabalho social.....bom demais!!!!parabens

Obrigado Massato. Sempre importante ajudar as pessoas com menos condições. Ano que vem testar,ei as máquinas que está fazendo. Espero que consiga ir lá.

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Mais uma vez um belíssimo relato @Marcio Boechat, eu aguardava muito pelo seu retorno. Quando conversamos e você me disse que retornaria eu já fiquei no aguardo.

De fato o lugar é tudo o que vc falou anteriormente e os vídeos e fotos falam por si só.

Parabéns e quando montar sua operação não esqueci de passar as informações.

Muito sucesso para vc grande pescador.

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