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Acabamento dos porões


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Já vi várias lanchas novas, de várias marcas. Lindas!

Porém quando tu abre os porões da vontade de chorar. 

Pelo menos no meu modo de visão da coisa, sou muito chato com acabamentos.

Poderiam vir com uma pintura diferente, algo que não grude tanta craca, algo mais bonito ou melhor acabado.

Locais melhores pra você por acessórios como carregador onboard, filtro separador, baterias, chave geral, lugares melhores para passar os fios que vão de um lado ao outro do porão. Quem sabe vir de série uma caixa de fusíveis para a montagem ficar mais "limpa".

Já acompanhei várias montagens de lanchas de amigos e das minhas também, e sempre vi dificuldade nessa questão.

Sei que é muito difícil, pois existe muitos tipos de acessórios, marca de motores com relógios e cabos diferentes, mas podem melhorar bastante isso.

Cada vez os cascos estão vindo melhores, quem sabe algumas sugestões de pescadores e proprietários ajude os fabricantes em diversas questões.

Tem cascos que fica difícil tu fazer até um acabamento legal onde saem os cabos de comando para passar pra popa do casco. Motores mais novos vem com comando de embutir, mas os mais antigos não...

 

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Diego...um dos grandes diferenciais da Megabass sempre foi o acabamento do porão. Espaçoso, bem distribuído e limpo. Todos os outros porões (de bassboat), na minha opinião, perdem feio neste quesito.

Uma das coisas q sempre bati muito forte na Quest foi isso...Porão é uma parte importante do barco. A mesma coisa q vc disse, eu falo pra todo mundo. Barco não é só estética, não é só navegação, não é só beleza...Tudo nele deve ser harmônico.
Agora, uma coisa q pouca gente sabe, é q os porões dos nossos barcos (todas as marcas de bassboats nacionais), lá nos EUA, não seria possível. Lá, como as regras/fiscalização são bem mais rígidas, um fabricante jamais conseguiria colocar num mesmo compartimento (ou seja, o porão), combustível misturado/junto com as baterias.
Na maioria dos bassboats no Brasil 1, 2 ou 3 baterias vão em cima do tanque, ou seja, uma união perfeita pra dar merda...rsrs

Acesse aí todos os fabricantes de bassboat norte americanos e veja como é porão deles....Acho até q eles colocam as baterias antes de fechar o casco...rsrsr..Pq não cabe uma mão dentro.

Tenho adequado meus conceitos sobre o porão ideal...Ainda continuo achando q ele deve ser limpo, claro, liso e de fácil acesso...mas ele não deve ter espaço sobrando para q o pescador saia entupindo de tranqueira dentro. Ele deve ser funcional e com espaço suficiente para trabalhar dentro dele. Só isso...

Eu já ouvi falar de uns 3 ou 4 barcos que pegaram fogo no porão....Alguns deram PT (perda total) no barco/motor/carreta...Queimou tudo. E dizem q foi uma grelha solta no porão q pulou (trepidação da estrada) sobre os bornes das baterias e fechou curto.
Tb já vi vários casos de porão explodindo pq não tinha suspiro/ventilação nele. Daí o piloto ao ligar chave de bateria ou acender alguma coisa dentro do porão, teve as sombrancelhas sapecadas...kkkkk...

Vou tentar tirar algumas fotos do novo 268 da Quest pra vcs verem como ficou legal. É um barco de apenas 5m, mas o porão dele, na minha opinião, ficou muito show. No porão tem espaço para 3 baterias, bombas de porão e transducer do sonar com fácil acesso e visibilidade, 03 grossas mangueiras q percorrem toda a lateral do barco até o painel, com outras 2 q vão até o bico do barco (para passagem dos fios do sonar, e etc....Mas o q mais achei legal é q ficou tudo bem funcional, mas não ficou espaço sobrando no porão. O q a Quest fez...Deixou o espaço ideal, mas aumentou muito o espaço das 2 caixas q vão entre o viveiro q ficou demais. Ou seja, o viveiro do New 268 é do tamanho do viveiro do New Angler...e as duas caixas secas ao lado são maiores q a do New Angler...rsrsr...Ficou animal para um barco de apenas 5m.

Mas vou tentar tirar uma foto pra vc ver...

E muito boas as dicas, Diego...joia:::

 

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Tbm acho muito errado este dupla de bateria e tanque de combustível junto,agora precisamos trocar uma mangueira do viveiro na Quest 290 pois na hora da montagem o pessoal da Quest apertou demais a abraçadeiras,foi super fácil,agora se fosse no megabass seria muito mais difícil pois não tem acesso .

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Pois é, essa questão das baterias... as minhas 3 ficam do lado do tanque kkkkkk

Não sei por centro de gravidade, mas em uma montagem de uma Quest 160 com 75 optimax, tive que colocar as 2 baterias na proa, duas de 100 amp da bosch.

Na popa ninguém segurava ela. Ficava com a traseira socada, isso que usava um tanque de 45 litros nela.

 

Nas mega, hoje fui na loja olhar uma Classic Sport zero, onde colocaram umas mangueiras tipo de construção civil que passa fio e pintaram mal e porcamente por cima. 3 pedaços na extremidade da popa, 3 na frente e 1 em cada lateral. Mal pintado e feio pra caramba. Outra coisa em alguns cascos que não acho legal o tal do bocal de abastecimento e a dificuldade quando precisa esgotar o tanque. Um amigo mandou fazer o tanque dele em inox e colocou uma bomba de injeção eletrônica com um botão em local estratégico para quando precisar esgotar ele. 

Acontece muito de deixar a lancha parada por um bom tempo, principalmente aqui que tem inverno, a gasolina de má qualidade separar em água/alcool e gasolina... pensa no pepino...

Poderia ter uma saída fixa no fundo do tanque com uma torneira para esgotar para fora do casco.

Pelo menos o meu tanque é um parto...

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Nem tudo que reluz é ouro. Li comentários elogiosos aos barcos americanos, porém eu tenho um Jet Boat da Yamaha de 20 pés, 270 HP, fabricado nos EUA, muitíssimo bem projetado e fabricado, tudo de primeira linha. Contudo, chama a atenção uma falha de projeto em relação a bateria, disposta numa das laterais do compartimento dos motores, o que, a meu juízo, representa claro risco de incêndio, já que a linha de combustível está bem próxima. A boa ventilação do compartimento, distribuída em duas saídas laterais elimina a formação e acúmulo de gases, mas o problema está no combustível líquido propriamente dito. Em razão disso, antes de usar novamente a lancha, vou tratar de reposicionar a bateria, possivelmente no receptáculo disponível da extremidade da proa.

No mais, foi ótimo e muito oportuno o Diego trazer esse assunto à tona; primeiro, porque as outras lanchas do meu acervo (3) tem os mesmos defeitos aqui destacados. Segundo, porque estou nesse momento construindo outra cabinada de 25 pés, em alumínio naval para meu uso (paixão por náutica ). Vou cuidar bem desses detalhes, o que todos os fabricantes brasileiros deveriam fazer em benefício da qualidade de seus produtos.

Agradeço, Diego.

Gilbertinho da Amazônia  

    

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Em 17/11/2016 at 15:54, Ricardo Barbosa disse:

Fabrício posta as fotos ao da New 268 pra gnt ver.

Ricardo...como vc me pediu...resolvi fazer um videozinho meia bomba aqui, blz?!?! hehe...não ligue para a qualidade.

Espero q gostem..

 

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Que fera!

Mas quando falo em acabamento, falo também da pintura. Essas pinturas cascudas grudam muita craca com o passar dos dias. Poderia ser algo mais liso e mais bonito. Gosto de detalhes e coisas bem feitas. 

Pode ser também que sou muito chato kkkk.

Quando eu for fazer a minha nova vou por tudo isso em prática.

É tipo tu pagar 40 mil (que é o que gira em média um casco) em um carro e tu abrir o porta malas e ser tudo cascudo e feio, ou abrir o capo e estar uma bagunça.

O mecânico conta muito na organização da montagem. Já vi tanta gambiarra, desde mangueira do combustível preso no positivo da bateria com arame pra cima. Um verdadeiro ninho de rato. Lancha de 120 mil reais pra cima com motor 250 sem uma chave geral...

 

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O vídeo postado pelo Fabrício lembra bastante o arranjo geral do Jet Boat Yamaha. Nele, o mesmo tipo de compartimento para tralhas está presente e inteiramente dissociado do compartimento dos motores 135 HP (em parelha). O acabamento é de boa qualidade, bem lisinho e claro (gel branco) facilitado por se tratar de casco em fiberglass. Da popa para a proa, está situado o tanque de gasolina de 150 litros sob os bancos traseiros. No centro há um compartimento longitudinal, perfeito para guardar caniços de pesca. Sob o painel de comando, há dois depósitos para guarda de objetos de tamanho médio, e finalmente tem também outro depósito sob o assento da proa. Tudo bem pensado e bem acabado, a fiação não fica exposta. Minha única preocupação é com a bateria, abrigada no mesmo compartimento dos motores. Mas como diz o Fabrício, creio estar me preocupando à toa, diante das exigências da construção naval dos EUA.

Creio que as críticas à má qualidade dos porões da maioria dos barcos nacionais, muito bem abordadas e evisceradas neste tópico devem chamar a atenção dos fabricantes, porquanto refletem o descontentamento de uma clientela qualificada e cada vez mais exigente quanto aos quesitos de qualidade geral, a exemplo das críticas que faço sobre barcos ainda construídos com arrebites.

Gilbertinho, pescador da Amazônia       

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