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Pousada Juruena - Rio Juruena - Junho 2017


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Eu acordei às 04h00 da manhã e, consultando meu telefone, vi que ainda faltavam 2 horas para o despertador tocar. Dormir de novo? Claro que não. Hora de rever todos os detalhes para que esta fosse mais uma grande pescaria.
 
Nosso destino desta vez seria um retorno à Pousada Juruena no Rio Juruena, estado do Mato Grosso, onde estivemos em 2013. O voo da Azul partiu de Curitiba no dia 02/06 às 09h10 e pouco depois das 14h00 já estávamos pousando em Alta Floresta-MT. 
 
O Cléber, representante, e o Raimundo, proprietário da pousada, já nos aguardavam no aeroporto para nos levarem até o Hotel Floresta Amazônica, com uma parada técnica e almoço na Churrascaria Cambalacho. Aproveitamos a tarde para descansar e colocar a conversa em dia. Também fomos a uma loja de pesca comprar as últimas iscas, pois para pescador que é pescador, tralha nunca é demais. 
 
Para esta aventura nosso grupo foi composto pelos colegas pescadores: Rogério, Osmar, Luiz Cláudio, Germano, João Manoel, Zacarias, Trevisol, Ulysses, Luís Mário, Luiz , Jorge e Fernando.
 
Encomendamos um jantar de peixes amazônicos com a Gabriela do Hotel Floresta Amazônica e este foi o grande destaque do dia, pois as Matrinxãs ao forno estavam deliciosas.
 
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Pela manhã carregamos as 4 camionetes que nos levariam até o ponto de embarque na beira do Rio Juruena. Nossos motoristas eram o Raimundo (proprietário da pousada), seu filho Raylan, o Manoel (também piloteiro) e o Ganso. Esta viagem foi uma aventura à parte, pois seguimos confortavelmente (apenas 3 pescadores por camionete) por cerca de 220 km até o almoço em Nova Bandeirantes, mas os 90 km finais da estrada seriam nosso grande desafio.
 
A segunda parte da viagem foi complicada, pois a estrada estava em condição muito ruim de conservação e para piorar encontramos um caminhão prancha, carregando uma pá escavadeira, atravessado e atolado na estrada. O motorista ainda tentou desatolar utilizando a própria Pá Escavadeira, mas ela superaquecia e não conseguia ajudar, até que finalmente quebrou.
 
A solução veio de outros motoristas de camionetes, que com enxadas e facões abriram um pequeno desvio na estrada, por onde veículos 4x4 poderiam passar. Mas, e tinha que ter um mas, um dos nossos veículos estava com pane na tração e a solução foi passar duas das nossas camionetes primeiro para que elas pudessem rebocar a terceira, e ainda deixando a quarta na espera, caso fosse necessário puxá-la no sentido contrário. Toda esta operação durou cerca de 3 horas e os 310 km foram feitos em 10 horas.
Importante dizer que a opção de viagem por terra foi nossa, pois existe uma pista de pouso quase em frente à pousada.
 
Graças ao colega Luís Mário, que resolveu comprar cervejas para viagem em Nova Bandeirantes e também um isopor cheio de gelo (será que ele teve alguma visão???), pudemos passar este trecho de modo bem relaxado. É bom ressaltar que boa parte do grupo literalmente entrou na lama, para ajudar a empurrar, amarrar correntes e colocar calços nos veículos durante esta operação de guerra.

Chegamos à beira do Rio Juruena com os últimos raios de sol e seguimos em barco de transporte por mais uma hora até podermos finalmente chegar ao nosso destino.

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A Pousada.
 
A Pousada fica localizada em uma ilha do Rio Juruena e apresentou grande evolução desde a nossa última estadia. Desde a decoração,  quartos, ar condicionado, gerador silencioso e  aparelhos de TV, parece que tudo passou por uma grande melhoria. Foi também construído um novo anexo com pequenas vilas para grupos de pesca. Estas vilas são compostas por uma sala de TV com sofás e mais duas ou três suítes para acomodar o grupo com toda privacidade. Todo o complexo é fechado por telas mosquiteiras, para reduzir o ataque dos piums, que infernizam os menos avisados.

A solução para os "piums" é a não exposição da pele com a utilização de buffs, luvas, camisas de manga comprida, meias,... Os repelentes são parcialmente eficientes e é muito comum a utilização de "óleo paixão", porém deve-se ter muito cuidado com a exposição da pele ao sol quando coberta por este tipo de óleo.
Um ponto muito importante da pousada é a flexibilidade de datas oferecida aos grupos, sem obrigação de número mínimo de dias para a pesca, nem de dia específico da semana para chegada ou saída.
 
O refeitório e o salão principal foram ampliados e receberam novo revestimento e ar condicionado. A nova equipe, composta pelo Auricélio (Negão), Francisca, Silvânia, Ângela e Antônio é extremamente profissional e competente. Muito importante também ressaltar a presença constante do proprietário da pousada, que é uma garantia de que as coisas funcionem e que qualquer queixa ou sugestão seja rapidamente avaliada. Também foi criada uma loja completa para venda ou aluguel dos mais diversos equipamentos e acessórios para a pesca.
 
Cada equipe de pesca tem suas exigências, chatices e peculiaridades. Em nosso caso temos por costume enviar com antecedência, (desde Curitiba até a Pousada), nossas bebidas, especialmente vinhos e espumantes. Esta pequena operação logística é bastante complicada em operações de selva, mas nossas 11 caixas de bebidas já estavam nos esperando quando da nossa chegada e até a marca de cerveja que solicitamos foi encomendada.
 
Ressaltamos a competência, simpatia e profissionalismo do Auricélio, que atendia sozinho o salão com seus quase 30 pescadores, sem deixar de estar sempre presente servindo nossos drinks ou bebidas preferidas e adaptando o cardápio à solicitação de cada um.
 
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A Pescaria.
 
Os grandes destaques desta operação são: a proximidades dos pesqueiros, a diversidade de espécies para pesca e o estado de conservação das matas. Nossos piloteiros foram o Davi, Ló, Isaías, Manoel, Jeremias e Izaquias, todos experientes e treinados em pescarias na região do Juruena, Barcelos e Santa Isabel.
 
Seguindo as dicas do Cléber, compramos um bom números de iscas naturais (minhocoçus e tuviras) para a pesca de fundo, também compramos iscas argentinas Cucu para arremessos nas margens e entre pedras para a pesca de trairões, mas esta última com pouca produtividade.
 
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A nossa pescaria poderia ser resumida em três tipos:

- pescaria com iscas naturais (minhocuçus, tuviras e pedaços de isca branca - peixes). Tratava-se da soltura das iscas na vertical ou arremesso nos poços mais profundos conhecidos. Nesta modalidade, eram pegos grandes trairões (foram diversos exemplares de até 20 kg pegos por todos os membros do grupo), cachorras e algumas cacharas. Também foram capturados jaús, corvinas e jurupensens nestas situações.

Note-se que embora seja uma pesca tradicional de espera, muitas vezes com a vara "na secretária", é muito importante a atenção aos sinais dos peixes. Um trairão come devagar e pode engolir a isca e anzol, podendo ter que ser sacrificado após o embarque (ps: este tipo de situação não aconteceu conosco). Um grande jaú quando sente o anzol na boca começa a nadar em velocidade, ficando difícil retirar a vara da secretária. Eu vivi uma situação destas quando estava fumando tranquilamente o meu charuto e o piloteiro gritou - "peixe"! Tentei sem sucesso retirar a vara para trabalhar o bicho e tive que assistir passivamente 120 metros de linha F1 de 65 libras serem levadas até o estouro do nó da carretilha.

Quando se acertava a hora e local das cachorras, a utilização de tuviras mostrava-se mortal, podendo ser embarcados diversos exemplares de até 12 kg em poucos minutos. Estes peixes são muito esportivos e  bravos na água, mas muito frágeis fora dela, devendo ser fotografados e devolvidos rapidamente para o rio.

Outras espécies muito frágeis que devem ser rapidamente devolvidas são as corvinas e as bicudas.

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- a segunda modalidade de pesca era o arremesso de iscas artificiais em direção da margem do rio, especialmente na região chamada de "ilhas", onde o rio corre mais forte pelo súbito estreitamento do seu leito. Aqui eram utilizadas iscas de superfície (tipo zara e joão pepino), iscas de meia água (especialmente a papa black), iscas de profundidade (Cucu e jigs), entre outras. Como o rio ainda estava muito cheio a produtividade não foi tão elevada, mas mesmo assim foram capturados diversos matrinxãs, bicudas, tucunarés e pacus.

O trabalho da vara com as matrinxãs e com as bicudas deve ser feito com a ponta para baixo ou até enfiada na água, dificultando os saltos e que a isca seja arremessada e o peixe se liberte.

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- a outra modalidade de pesca era com iscas artificiais em áreas de água mais parada, formando lagoas, especialmente produtiva para os Tucunarés. Nos dois primeiros dias a produtividade com iscas de superfície foi muito boa, mas nos outros 3 dias da nossa estada o peixe foi para o fundo e apenas jigs e iscas de profundidade eram produtivos. Foram capturadas algumas centenas de tucunarés entre 1 e 4 kg, mas a utilização de material leve e a saúde destes peixes garantiram a diversão.

O trabalho com jigs tinha que ser feito bem lento e deixando a isca bater no fundo, para ser então a isca erguida com movimentos de ponta de vara, no melhor estilo das pescarias de robalo.

Algumas áreas ao redor da pousada são de posse dos índios kayabis e fomos informados que estariam abordando pescadores para cobrar uma taxa de R$ 200,00 por barco, mas em nosso caso não tivemos nenhum problema.

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Após o quinto dia de pesca produtiva e ensolarada tivemos que empacotar tudo para voltar para nossas famílias e trabalho, com a certeza das baterias recarregadas. Saímos da pousada às 05h00 da manhã e fizemos o trecho de rio até o atracadouro onde estavam nossas camionetes em 2 horas, pois a presença de neblina impediu a navegação por quase uma hora na metade da nossa viagem. O Rio Juruena é perigoso pela presença constante de pedras e bancos de areia, além de trechos de corredeiras, assim todo cuidado é importante.

O retorno a Alta Floresta teve ainda 5 horas de estrada (principalmente de terra) sem obstruções, uma verdadeira dádiva para quem havia percorrido o mesmo percurso no dobro do tempo em nossa viagem de vinda, mas com o agravante que desta vez não teríamos cerveja gelada para viagem.

Até a próxima! 

 

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Fazia tempo que não via um relato tão rico em detalhes e com esse sabor de aventura.Parabéns!!!!palmas::

Mas dando meu pitaco na sua pescaria,pelo o que você descreveu que um peixe grande levou toda a linha da carretilha até estourar no nó na primeira corrida,acho que era uma piraíba hein,e não um jaú.:choquei:

Abço!

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17 horas atrás, Cristiano Rochinha disse:

Fazia tempo que não via um relato tão rico em detalhes e com esse sabor de aventura.Parabéns!!!!palmas::

Mas dando meu pitaco na sua pescaria,pelo o que você descreveu que um peixe grande levou toda a linha da carretilha até estourar no nó na primeira corrida,acho que era uma piraíba hein,e não um jaú.:choquei:

Abço!

Obrigado Cristiano. O guia disse que deveria ser um grande jaú e quando eles nadam a favor das corredeiras do Rio Juruena parece que estamos pescando baleias. Não vi nenhum relato de piraíbas ou filhotes naquela região.

Abraços.

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16 horas atrás, TiWillian disse:

Relato muito bem escrito que até me senti no local, lindos peixes pegos e gosto muito dessa variedade.

Parabéns pela pescaria! 

TiWillian,

obrigado pelo comentário. Esta região é realmente uma ótima opção de pesca, especialmente entre Junho e Agosto, quando o rio está baixando e a temporada dos açus ainda não começou.

Abraços.

 

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Em 25/06/2017 at 08:47, Eder Nascimento disse:

Parabéns pelo belíssimo relato, rico em detalhes proporcionando prazer em ler.

Quanto a pescaria foi espetacular.

Obrigado por compartilhar.

 

21 horas atrás, Neto Terrin disse:

parceiro, showwww seu relatado! rico em detalhes, imagens, deu para imaginar certinho como foi a aventura!!!! ainda nao conheci aquela regiao, mas escuto falarem mtooo bem!

Acho que vou ter que ir kkkk....

abraços

 

18 horas atrás, Isaias disse:

Parabens

A todos os envolvidos, sem dúvida nenhuma uma grande aventura!

Excelente relato,  pescaria bem variada em seu contexto!

 

joia:::joia:::

 

13 horas atrás, Jorel disse:

Quando eu for grande quero fazer uma dessas:yes4::yes4:

 

Fico feliz que gostaram do relato. Quanto à Pousada Juruena é o tipo de local que vale a pena conhecer.

Abraços.

 

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Em 26/06/2017 at 11:03, Renato Abreu disse:

Que relato TOOOOOOP !!!! parabéns e valeu compartilhar ! cara que trairão hein ? show de aventura !!!! parabéns 

 

Em 26/06/2017 at 12:05, Gustavo Petrocchi disse:

Parabens , belo relato , que peixes lindos.... sensacional..... 

 

Em 26/06/2017 at 13:31, Rafael Matos disse:

Que belo relato, parceiro!! Cheio de detalhes e explicações. Muito bom.

E sobre os peixes não precisa nem falar né? sensacional.

Espero um dia conhecer essa região.

Abs!!

Amigos,

obrigado por comentarem e terem gostado. Faz parte da minha pescaria ficar anotando alguns detalhes para depois escrever o relato aqui e no nosso blog, assim temos a garantia da memória das nossas aventuras, mesmo que a idade chegue a a memória falhe.

Abraços.

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Em 26/06/2017 at 18:29, FabianoTucunare disse:

showww meu amigo, relato digno dessa excelente pescaria, muitos peixes, equipe boa, e lugar paradisiaco...

que matrincha bitela, uma pintura, isso briga muito, peixe muito bom de se pescar...

parabens 

 

Salve Fabiano,

sempre bom te ver por aí curtindo os relatos e preparando novas pescarias. Também estaremos em Santa Isabel no início de Novembro e vai que nos encontramos por lá pegando os bitelos....

Abraços.

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Em 26/06/2017 at 19:56, Viapiana disse:

Showwwww...... agora as lombrigas se alvoroçaram.... aguenta coração!!! Em agosto estaremos lá com nossos amigos.

 

Parabéns pelo relato.

Salve Viapiana,

acho que vocês irão aproveitar muito. Em agosto o rio estará baixo e se as matrinxãs ainda estiverem por lá será diversão garantida. Não deixe de levar um spinner pequeno (tamanho 2 ou 3) de cor amarela para tentar uma matrinxã nas corredeiras - jogue sempre perto da margem, debaixo das árvores com flores amarelas, pois as matrinxãs aguardam a queda para comer.

Também lembrem de exigir os salva-vidas nos barcos (os piloteiros não dão muita bola para isto), pois o rio é muito rápido na seca e tem muita pedra na flor da água.

Abraços.

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Em 28/06/2017 at 12:14, Fernando_Oliveira disse:

Salve Viapiana,

acho que vocês irão aproveitar muito. Em agosto o rio estará baixo e se as matrinxãs ainda estiverem por lá será diversão garantida. Não deixe de levar um spinner pequeno (tamanho 2 ou 3) de cor amarela para tentar uma matrinxã nas corredeiras - jogue sempre perto da margem, debaixo das árvores com flores amarelas, pois as matrinxãs aguardam a queda para comer.

Também lembrem de exigir os salva-vidas nos barcos (os piloteiros não dão muita bola para isto), pois o rio é muito rápido na seca e tem muita pedra na flor da água.

Abraços.

Obrigado pelas dicas Fernando, anotado. 

Nossa turma vai atras mesmo é dos trairões e tucunarés rsrsrs, nunca estive lá mas o regime de águas deve ser o mesmo do Teles pires final de agosto está na caixa e secando.

 

Mais uma vez obrigado, grande abraço.

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  • 4 semanas depois...

Fernando, show de bola essas fotos, excelente relato. Estou pesquisando para ir pra lá esse ano e o relato me animou bastante, dizem que o lugar é muito bonito. Será que tem como ir de veículo próprio? Gostaria de ir dirigindo para conhecer a região.

Abraço

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  • 2 semanas depois...
Em 26/07/2017 at 17:41, Nelson Guimaraes disse:

Fernando, show de bola essas fotos, excelente relato. Estou pesquisando para ir pra lá esse ano e o relato me animou bastante, dizem que o lugar é muito bonito. Será que tem como ir de veículo próprio? Gostaria de ir dirigindo para conhecer a região.

Abraço

Caro Nelson,

Lembro que a pousada fica numa ilha, assim o seu veículo teria que ficar do outro lado do rio, na balsa ou na fazenda e o risco seria seu. Acredito que se você entrar em contato com o Cléber ele tenha uma solução, tipo deixar o carro em Alta Floresta, no escritório deles, e pegar o translado apenas de Alta Floresta até a Pousada.

Abraços e aproveite!

 

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Em 04/08/2017 at 08:53, Paulinho1 disse:

Eita mas que pescaria bacana.

Esse Jurema tem de tudo Heim

E para cada modalidade uma tecnica diferente.

Parabens pela aventura.

Obrigado Paulinho,

realmente o forte do local é a variedade. Show.

Abraços.

 

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  • 2 semanas depois...

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