Fabrício Biguá Postado Setembro 26, 2017 Denunciar Compartilhar Postado Setembro 26, 2017 Como todos vocês vem acompanhando, a turma das ONGs vem de todas as forma tentando aumentar o cinturão indígena na região do Rio Negro. O ISA saiu na frente com a demarcação da TI Jurubaxi-Tea no ano passado (a Câmara e a Prefeitura de SIRN comeram mosca)....sendo q 20 dias atrás o Ministro da Justiça deu a posse para as comunidades ribeirinhas/indígenas da região. Está faltando apenas as assinatura do Presidente e homologação das TI para q ela passe realmente as mãos das comunidades carentes daquela região, mas todos nós sabemos das intenções das ONGs e outros países por trás disso tudo. Os parlamentares de SIRN dormiram no ponto e perderam uma excelente oportunidade de aparecerem para salvar o município deles, MAS NÃO O FIZERAM. Ficaram com medo de perder expressão política perante estas comunidades e preferiram se calar. Agora, estão tentando correr atrás do prejuízo, mas a situação preocupa. A grande vantagem de tudo é q a TI-Jurubaxi-Tea, como o nome diz, divide os municípios de Barcelos com SIRN...e o q o ISA não contava, é q ninguém de Barcelos foi comunicado desta demarcação. Essa semana TODOS OS PARLAMENTARES de Barcelos apresentaram um Relatório que vai dar o que dizer no Estado. Já o protocolaram em vários órgãos e estão preparando uma comitiva para falar com o Governador e com os Senadores do AM. Logo em seguida, eles querem vir pra Brasília. Bom mesmo é q a turma de SIRN resolveu se mover e começaram a trabalhar conjuntamente com os parlamentares de Barcelos. A medida q eu tiver mais notícias vou postando aqui pra vcs. Mas abaixo o relatório da Câmara de Barcelos. Vejam q absurdo estas ONGs estão fazendo na região. Citar RELATÓRIO N° 005/2017 – CCJ/CMB RELATÓRIO DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA DA CÂMARA MUNICIPAL DE BARCELOS QUE ANALISA E EMITE PARECER SOBRE O PROCESSO DE DEMARCAÇÃO TERRITORIAL INDÍGENA E A ATUAÇÃO DE ONGs E OUTROS ORGANISMOS NA REGIÃO DE BARCELOS – MÉDIO RIO NEGRO. I – RELATÓRIO: Antes do último senso realizado em 2010, de acordo com o IBGE, Barcelos possuía um total de 1,5 mil indígenas. Evidencia comprovada também no Plano de Etnodesenvolvimento Território Rio Negro da Cidadania Indígena, documento produzido também em 2009 pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário com ajuda de organismos como a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), Instituto Socioambiental (ISA) e Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), onde afirma em sua página 35: “Em Barcelos existem, aproximadamente, 1,5 mil indígenas, o equivalente a 6% da população, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE 2000). Eles pertencem às etnias: Baré, Baniwa, Piya-Tapuya, Arapasso, Dessana, Tariana, Tukano, Macuxi, Werekena, Urubu-Tapuia, Caxinaua, Ticuna, Tuyuca, Lanawa, Canamari, Karapanã e Wanano e estão distribuídos em 23 comunidades e cinco bairros no município. ” No último senso realizado em 2010 pelo IBGE, o número de pessoas que se autodeclararam indígenas passou para inacreditáveis 8367 habitantes que representavam em 2010, 32% da população do município. Um incremento absoluto de 6867 novos indígenas. Esse fenômeno não pode ser explicado por qualquer efeito demográfico ou dinâmica populacional uma vez que em Barcelos, as comunidades têm passado, nos últimos 20 anos, por um processo natural de esvaziamento onde as causas principais são a própria dimensão territorial e consequentemente, dificuldade de implementação de políticas públicas nas áreas da saúde, educação e o próprio declínio das principais atividades econômicas. É fácil constatar nos relatórios do IBGE que a população do Município é formada predominantemente por brancos, pretos e pardos ou mesmo pela união dessas raças com índios, o que chamamos de caboclos mestiços ou miscigenados. O fato é que a partir de meados dos anos 2000, houve uma intensificação de ações dos organismos indigenistas na região do médio Rio Negro, alicerçados e financiados por fundações, governos estrangeiros e organizações internacionais que sob o argumento de proteção dos direitos indígenas e proteção ambiental, utilizam-se de volumosos aportes de recursos estrangeiros e até recursos públicos para alcançarem seus objetivos principais. O Instituto Socioambiental tem sido a principal ONG beneficiada com esses recursos e o principal ator quando o assunto é a divisão territorial do Município de Barcelos. Seus principais parceiros são: Climate Alliance (Aliança para o Clima) - Alemanha Gordon & Betty Moore Fundation– Estados Unidos RFN – Rainforest Foundation Norway - Noruega Horizon 3000 - Austria Google – Estados Unidos Charles Stewart Mott Foundation– Estados Unidos EDF – Environmental Defense Fund – E.U.A Tides Foundation – Estados Unidos Ford Foudation – Estados Unidos BNDES – Fundo Amazônia FUNBIO – Fundo Brasileiro para Biodiversidade Petrobrás S.A Atualmente, corre na justiça federal o processo N° 2662-81.2014.4.01.3200, onde se materializa o desejo do Instituto Socioambiental em conluio com entidades que representam os direitos indígenas e sob a tutela e financiamento de organismos internacionais de transformar em território indígenas (TI’s) as áreas cobertas pelos rios Aracá, Demeni, Quiuni, Caurés, Padauiri e Preto dentro do Município de Barcelos. Algo em torno de 80% da área territorial de Barcelos, o segundo maior município brasileiro com uma dimensão territorial de 122.476 km2. Estranha-se, não por acaso, a não inclusão do Rio Unini no pleito de demarcação do ISA e Funai, fato esse que será explicado ainda nesse relatório. Em 2007, o antropólogo brasiliense Edward Mantoanelli Luz contratado a época pela FUNAI, iniciou os estudos antropológicos nas comunidades de Barcelos. Ao final de vários meses de trabalho de campo, constatou e identificou através de laudos sérios e baseados no rigor cientifico e técnico do estudo realizado que, a grande maioria das pessoas que vivem nas comunidades são caboclos miscigenados. Essa constatação causou um grande constrangimento a própria FUNAI e a principal ONG responsável por esse processo cuja intenção principal seria encontrar índios legítimos vivendo nas comunidades. Como seu laudo não atendia os interesses da FUNAI e da ONG, logo em seguida o antropólogo foi exonerado e seus estudos antropológicos misteriosamente desapareceram. Em seguida, outros antropólogos, rezando pela cartilha dessa ONG foram contratados e iniciaram a maior falsificação identitária e étnica da história de Barcelos e do médio Rio Negro, comprovada pelo aumento sem precedentes, e no mínimo contestável, da população indígena de Barcelos. Importante salientar, que após sua exoneração, o antropólogo Edward Mantoanelli Luz começou a fazer um movimento contrário aos pleitos fraudulentos de demarcação em todo Brasil e, por não compactuar com esse modelo atual de antropologia de cunho ideológico, seus trabalhos de campo realizados em 2007, foram relegados e desacreditados por tais organismos. Portanto, o Sr. Edward Mantoanelli Luz é figura chave para elucidar junto a Justiça Federal, os verdadeiros fatos que levaram ao avanço desse processo na região. Em depoimento do antropólogo na CPI do INCRA/FUNAI no Congresso Nacional, o Sr. Edward Mantoanelli Luz confirma o interesse dos organismos internacionais, financiadores do ISA, em fechar um grande cinturão indígena que abrange terras de Santa Isabel do Rio Negro e Barcelos. Abaixo, a integra do depoimento antropólogo durante a CPI da FUNAI/INCRA no Congresso Nacional: Quem tiver o interesse eu mando o relatório na íntegra. Tem muita informação que desconstrói os argumentos das ONGs e dos interessados nestas terras indígenas. Mas estamos na torcida para q esta cambada seja desbaratinada pela PF...E q os vereadores dos municípios de Barcelos e SIRN consigam reverter este golpe. Abs.. Eder Nascimento reagiu a isso 1 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Marcelo MRich Postado Setembro 26, 2017 Denunciar Compartilhar Postado Setembro 26, 2017 Parabéns pelo teu incansável contraditório nesse assunto, Fabrício. Nossa Amazônia merece! Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Octávio Amaral Postado Setembro 26, 2017 Denunciar Compartilhar Postado Setembro 26, 2017 Tomara que no final fique tudo bem... Já não bastasse todos os problemas que restamos enfrentando no país, mais esse, seria o fim da picada... Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
TiWillian Postado Setembro 26, 2017 Denunciar Compartilhar Postado Setembro 26, 2017 A cada ano que entra os estrangeiros tentam de alguma forma pegar uma parta da amazônia para interesses próprios Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Ricardo Nagatomo Postado Setembro 26, 2017 Denunciar Compartilhar Postado Setembro 26, 2017 De tão absurdo chega a ser engraçado... Que Deus abençoe e de forças pra esse pessoal que está lutando para que esse absurdo pare de acontecer. e se pudermos ajudar com algo por favor nos avise Capitão. Abraço. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
EduBacha Postado Setembro 27, 2017 Denunciar Compartilhar Postado Setembro 27, 2017 Triste ver tanto dinheiro e politicagem por trás do nosso esporte, no final das contas só nos ferramos, pagando cada vez mais caro pela diária nos locais em que a visita para pescadores tem que ser acordada com os "donos das terras". Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Eder Nascimento Postado Setembro 28, 2017 Denunciar Compartilhar Postado Setembro 28, 2017 Falar em ONGS é isso ai! Em sua maioria esmagadora as ONGS sempre tem um interesse sujo como pano de fundo. Tenho raiva destas instituições que ainda recebem nossa grana através do governo. Isso precisa acabar! Agora vem esta notícia trágica, bandidos querendo roubar o que é nosso. Parabéns @Fabrício Biguá por estar atento, acompanhando e nos deixando a par da situação. Grande abraço. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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