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Só 1 dia de pesca no Xingu e já valeu!


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Olá, amigos! 
 
Venho compartilhar a realização de mais um sonho, mais uma espécie de tucunaré que pude conhecer. 
 
Recentemente, passei pela cidade de Altamira, no Pará. Como devem saber, o rio Xingu margeia a cidade, agora represado pelo complexo de Belo Monte. 
 
Claro que só me resta lamentar não ter ido antes ao local e fazer uma comparação, mas ainda assim pude desfrutar de tudo que a região pode oferecer hoje. 
 
O lago tem uma característica que nunca presenciei em outros locais: há correnteza, e não é pouquinha não! Dentro da barragem em si. Tanto que formam-se bancos de areia bem no meio do lago. Vejam abaixo:
 
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É impressionante. Muitas pedras restam à mostra, constituindo ótimo locais para se arremessar iscas artificiais em busca dos tucunarés. 
 
Saindo de Altamira, descemos até o primeiro ponto. Peguei meu primeiro e até o décimo Tucunaré Xingu (Cichla melaniae), todos na casa dos 25-35 cm. Pequenos, bem quadradinhos, são fortes, explodem com violência na superfície. Um peixe realmente sensacional desde pequenininho. 
 
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Então, entrou uma ventania que formou ondas e estragou a pescaria no restante da manhã. Avançamos mais de uma hora sobre elas até chegar a um local de transposição de barcos entre os níveis da barragem, e isso é outra particularidade que eu nunca tinha visto. Fica uma equipe 24h trabalhando para mudar de nível as embarcações.
 
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Utilizamos do serviço sem pagar diretamente por eles - cabe informar aos desavisados que essa minha “passagem” foi paga por cada brasileiro, de uma forma bem indireta para que não percebam. Pelo menos, o serviço funciona muito bem, e em 5 minutos estávamos no “andar inferior” do lago, bem na hora do almoço. 
 
Quando voltamos à pescaria, tinha bem menos vento, mas um pouco de chuva. Encontrei exemplares maiores e uma bicuda, além de mais três pequenos tucunarés, totalizando 16 peixes no total, em apenas um dia de pesca. 
 
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Os dois maiores foram esses acima. Tive mais 3 ações de peixes de porte similar, que não acertaram a isca. Todos os 5, os 2 que peguei e os 3 que erraram, saíram completamente da água no ataque. Os bichos lá são 100% explosivos. Tive mais um ataque de bicuda, um de Trairão pequeno de uns 3 kg e uma isca de meia água triturada por uma cachorra pequena que escapou. Com mais tempo, teria pego pela segunda vez na vida o que chamo de “quarteto fantástico” dos nossos rios. 
 
Quem organiza esta pescaria lá é o Black (@guia_jacksonaurelio no Instagram), Whats (93)99115-6349. Gente finíssima, extremamente prestativo e animado. Vou voltar com toda certeza. 
 
Agradeço também ao meu amigo Andrey, que me indicou o Black, e ao guia Lúcio, que me levou com muita habilidade e conhecimento ao encontro com os bichos. 
 
Forte abraço a todos e linhas sempre bem esticadas. 
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Em 04/12/2020 em 12:41, Gilpesca disse:

Top Werner excelente relato e belos peixes !!

Valeu, Gil!

Em 04/12/2020 em 16:12, Marcelo Terra disse:

Parabéns pela pescaria e pelo relato... :good:

 

:amigo:

Valeu, Marcelo!

9 horas atrás, Vicente_SennaJR disse:

Parabéns e obrigado pelo relato.  

Grande abraço. 

Valeu, Vicente!

2 horas atrás, Edson C. Martins disse:

Boa Marcel. Aventuras variadas e ótimas informações sempre. Abraço

Valeu, Capitão!

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Em 04/12/2020 em 13:20, Marcel Werner disse:
Olá, amigos! 
 
Venho compartilhar a realização de mais um sonho, mais uma espécie de tucunaré que pude conhecer. 
 
Recentemente, passei pela cidade de Altamira, no Pará. Como devem saber, o rio Xingu margeia a cidade, agora represado pelo complexo de Belo Monte. 
 
Claro que só me resta lamentar não ter ido antes ao local e fazer uma comparação, mas ainda assim pude desfrutar de tudo que a região pode oferecer hoje. 
 
O lago tem uma característica que nunca presenciei em outros locais: há correnteza, e não é pouquinha não! Dentro da barragem em si. Tanto que formam-se bancos de areia bem no meio do lago. Vejam abaixo:
 
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É impressionante. Muitas pedras restam à mostra, constituindo ótimo locais para se arremessar iscas artificiais em busca dos tucunarés. 
 
Saindo de Altamira, descemos até o primeiro ponto. Peguei meu primeiro e até o décimo Tucunaré Xingu (Cichla melaniae), todos na casa dos 25-35 cm. Pequenos, bem quadradinhos, são fortes, explodem com violência na superfície. Um peixe realmente sensacional desde pequenininho. 
 
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Então, entrou uma ventania que formou ondas e estragou a pescaria no restante da manhã. Avançamos mais de uma hora sobre elas até chegar a um local de transposição de barcos entre os níveis da barragem, e isso é outra particularidade que eu nunca tinha visto. Fica uma equipe 24h trabalhando para mudar de nível as embarcações.
 
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Utilizamos do serviço sem pagar diretamente por eles - cabe informar aos desavisados que essa minha “passagem” foi paga por cada brasileiro, de uma forma bem indireta para que não percebam. Pelo menos, o serviço funciona muito bem, e em 5 minutos estávamos no “andar inferior” do lago, bem na hora do almoço. 
 
Quando voltamos à pescaria, tinha bem menos vento, mas um pouco de chuva. Encontrei exemplares maiores e uma bicuda, além de mais três pequenos tucunarés, totalizando 16 peixes no total, em apenas um dia de pesca. 
 
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Os dois maiores foram esses acima. Tive mais 3 ações de peixes de porte similar, que não acertaram a isca. Todos os 5, os 2 que peguei e os 3 que erraram, saíram completamente da água no ataque. Os bichos lá são 100% explosivos. Tive mais um ataque de bicuda, um de Trairão pequeno de uns 3 kg e uma isca de meia água triturada por uma cachorra pequena que escapou. Com mais tempo, teria pego pela segunda vez na vida o que chamo de “quarteto fantástico” dos nossos rios. 
 
Quem organiza esta pescaria lá é o Black (@guia_jacksonaurelio no Instagram), Whats (93)99115-6349. Gente finíssima, extremamente prestativo e animado. Vou voltar com toda certeza. 
 
Agradeço também ao meu amigo Andrey, que me indicou o Black, e ao guia Lúcio, que me levou com muita habilidade e conhecimento ao encontro com os bichos. 
 
Forte abraço a todos e linhas sempre bem esticadas. 

Top hein, o Xingu é um dos lugares que ainda falta conhecer, mas a impressão que a região foi muito "mexida" com tanta obra, e isso ainda me afasta de lá.. mas uma hora dá certo.
Valeu pelo relato @Marcel Werner

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  • 1 ano depois...
Em 04/12/2020 em 13:20, Marcel Werner disse:
Olá, amigos! 
 
Venho compartilhar a realização de mais um sonho, mais uma espécie de tucunaré que pude conhecer. 
 
Recentemente, passei pela cidade de Altamira, no Pará. Como devem saber, o rio Xingu margeia a cidade, agora represado pelo complexo de Belo Monte. 
 
Claro que só me resta lamentar não ter ido antes ao local e fazer uma comparação, mas ainda assim pude desfrutar de tudo que a região pode oferecer hoje. 
 
O lago tem uma característica que nunca presenciei em outros locais: há correnteza, e não é pouquinha não! Dentro da barragem em si. Tanto que formam-se bancos de areia bem no meio do lago. Vejam abaixo:
 
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É impressionante. Muitas pedras restam à mostra, constituindo ótimo locais para se arremessar iscas artificiais em busca dos tucunarés. 
 
Saindo de Altamira, descemos até o primeiro ponto. Peguei meu primeiro e até o décimo Tucunaré Xingu (Cichla melaniae), todos na casa dos 25-35 cm. Pequenos, bem quadradinhos, são fortes, explodem com violência na superfície. Um peixe realmente sensacional desde pequenininho. 
 
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Então, entrou uma ventania que formou ondas e estragou a pescaria no restante da manhã. Avançamos mais de uma hora sobre elas até chegar a um local de transposição de barcos entre os níveis da barragem, e isso é outra particularidade que eu nunca tinha visto. Fica uma equipe 24h trabalhando para mudar de nível as embarcações.
 
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Utilizamos do serviço sem pagar diretamente por eles - cabe informar aos desavisados que essa minha “passagem” foi paga por cada brasileiro, de uma forma bem indireta para que não percebam. Pelo menos, o serviço funciona muito bem, e em 5 minutos estávamos no “andar inferior” do lago, bem na hora do almoço. 
 
Quando voltamos à pescaria, tinha bem menos vento, mas um pouco de chuva. Encontrei exemplares maiores e uma bicuda, além de mais três pequenos tucunarés, totalizando 16 peixes no total, em apenas um dia de pesca. 
 
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Os dois maiores foram esses acima. Tive mais 3 ações de peixes de porte similar, que não acertaram a isca. Todos os 5, os 2 que peguei e os 3 que erraram, saíram completamente da água no ataque. Os bichos lá são 100% explosivos. Tive mais um ataque de bicuda, um de Trairão pequeno de uns 3 kg e uma isca de meia água triturada por uma cachorra pequena que escapou. Com mais tempo, teria pego pela segunda vez na vida o que chamo de “quarteto fantástico” dos nossos rios. 
 
Quem organiza esta pescaria lá é o Black (@guia_jacksonaurelio no Instagram), Whats (93)99115-6349. Gente finíssima, extremamente prestativo e animado. Vou voltar com toda certeza. 
 
Agradeço também ao meu amigo Andrey, que me indicou o Black, e ao guia Lúcio, que me levou com muita habilidade e conhecimento ao encontro com os bichos. 
 
Forte abraço a todos e linhas sempre bem esticadas. 

Teria como me passar contato de guias?

Vou está passando por lá no próximo mês e gostaria de pescar de dois a três.

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  • 4 semanas depois...
Em 12/06/2022 em 21:37, José Gustavo B Teixeira disse:

Teria como me passar contato de guias?

Vou está passando por lá no próximo mês e gostaria de pescar de dois a três.

José, o contato está no relato. Boa sorte na pescaria e conta pra gente depois. Forte abraço!

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