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Rio Preto da Eva


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Fala Igor,

 

Esse rio já andou nos destinos de muita gente e ainda há histórico de boas pescarias.

Pela sua "proximidade" à Manaus, é um local bastante disputado por Grupos de Pesca.

Em compensação, tem uma excelente estrutura de apoio ao pescador.

É - sempre - uma alternativa a ser avaliada, principalmente junto a quem tem hábito de ir por lá...

Não vai demorar para alguém postar informações mais detalhadas, inclusive com indicação de onde ficar.

Boa sorte e Sucesso 

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Fui em novembro de 23 lá, porém foi muito dificil, rio bem baixo. Mas é um lugar próspero, tanto que vou voltar esse ano em novembro também se o nível do rio estiver bom e chover, por que se continuar assim, o rio vai ficar mais baixo ainda que ano passado.

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Fala pescador!

 

Como te respondi na MP, eu estive lá em uma oportunidade e esse ano estou ajustando os voos de volta de Barcelos para mais uns 2 dias no Rio Preto da EVA.

 

A Pousada do Sr Alcides nos surpreendeu positivamente e o rio tivemos muita ação de peixe. Destaque para um paca de 69,5cm e um Açu muito lindo de 74cm.

 

Um abraço e boas pescarias!

 

 

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Também fui em novembro do ano passado, e a pescada foi muito difícil( não tinha água)!

Pressão de pesca tem bastante( acesso muito fácil), mas costuma sair alguns "bocudos"!!

Fiquei na pousada Rio Preto Lodge e fiquei satisfeito!

Agora só acho é que estão cobrando caro na pescada lá, pois com o mesmo valor dá p pescar em local mais isolado!!

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50 minutos atrás, Kid M disse:

Fala Igor,

 

Esse rio já andou nos destinos de muita gente e ainda há histórico de boas pescarias.

Pela sua "proximidade" à Manaus, é um local bastante disputado por Grupos de Pesca.

Em compensação, tem uma excelente estrutura de apoio ao pescador.

É - sempre - uma alternativa a ser avaliada, principalmente junto a quem tem hábito de ir por lá...

Não vai demorar para alguém postar informações mais detalhadas, inclusive com indicação de onde ficar.

Boa sorte e Sucesso 

obrigado pelas informações.

 

 

 

 

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15 minutos atrás, Bruno Rodrigo Nogueira disse:

Também fui em novembro do ano passado, e a pescada foi muito difícil( não tinha água)!

Pressão de pesca tem bastante( acesso muito fácil), mas costuma sair alguns "bocudos"!!

Fiquei na pousada Rio Preto Lodge e fiquei satisfeito!

Agora só acho é que estão cobrando caro na pescada lá, pois com o mesmo valor dá p pescar em local mais isolado!!

Vi alguns pacotes entre 4.5 a 5K.

Minha preocupação é mesmo com a produtividade da pescaria devido a proximidade de Manaus,

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1 hora atrás, Bruno Rodrigo Nogueira disse:

Qual pousada? 

Pousada Tucuna e Pavon.

 

1 hora atrás, Rafael Takahiro disse:

Vi uma no Alto Jumá por 6,2....está caro Juma então.

Está mesmo, tirando o fato que no Juma é uma pousada em cima da outra... tem mais pousada do que peixe....

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1 hora atrás, IgorHenriqueCS disse:

Pousada Tucuna e Pavon.

 

Está mesmo, tirando o fato que no Juma é uma pousada em cima da outra... tem mais pousada do que peixe....

Pousada pavon foi a que fiquei e vou ficar novamente. Super indico o Márcio e sua pousada

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5 horas atrás, Edmar Alves disse:

Igor, pelo que vejo a turma falar de lá está se tornando um "Juma"....

A tendência é essa mesmo.Todos os rios próximos de Manaus que tem bons peixes,sofrem de um crescimento hoteleiro totalmente desestruturado e sem planejamento.

Eu mesmo conheço 2 turmas que deixaram ano passado de ir no Juma após anos seguidos pescando lá,pra esse ano irem pro Rio Preto.A tendência é dessa migração de pescadores continuar crescendo em rios como esses,Preto da Eva,Uatumã,Mutuca,Urubu...Enfim,se não houver planejamento dos operadores de turismo e autoridades locais,brevemente teremos novas "avenidas Paulistas" nesses rios....

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Uma questão de ALERTA !

 

Os mais "antigos" (em idade) devem se lembrar os tempos em que os rios do Pantanal eram fantásticos !

Muito peixe e diversidade era a "certeza" de quem enfrentava as dificuldades até chegar nos relativamente poucos operadores.

Quando o PANTANAL se tornou a "Meca" dos pescadores, ainda sem o conceito de "pesque & solte", uma "explosão" de ofertas se fez presente,,,

Ficaria até contente se isso se restringisse aos "grupos de pesca", mas as indústrias comerciais de peixe fluvial chegaram junto e com força...

A vitalidade dos rios que formam as diversas bacias hídricas, foram sendo cada vez mais asfixiadas e o peixe silvestre diminuindo seu tamanho e ocorrência.

As frotas de "chalanas" e "barco hoteis" passaram a competir com as pousadas e/ou acampamentos de pesca, cada ano em maior intensidade...

Claro que chegou um tempo em que o "peixe sumiu" e grande parte dos operadores de pacotes acumulou prejuízos, quando não quebraram...

Como o fluxo econômico dependia - basicamente - da presença de turistas, quer de pesca ou mesmo ecológicos, houve uma "intervenção do estado".

Suspensão das indústrias de pescados, diminuição das cotas de peixe, áreas fechadas à pesca, mesmo de pesque & solte, geraram um início de recuperação.

Somente agora, passados 30 ou mais anos, é que começamos a ter relatos de boas (ainda que modestas) pescarias na região pantaneira.

 

O ALERTA (hoje), diz respeito à Amazônia, já sob a propaganda de "última fronteira" dos grandes peixes fluviais e cenários exuberantes.

Estamos falando de um tempo (25 / 30 anos atrás) em que a estrutura de suporte à pesca emergia nesse cenário de muitas dificuldades.

Ainda antes da implementação do pesque & solte como uma política de conservação, as "geleiras" (barcos de pesca) retiravam toneladas de peixe para comercialização - principalmente dos grandes centros regionais - e eram as "indústrias da pesca" com novas formas de presença neste frágil ecossistema.

Também é de se registrar que a cada ano, a operacionalização da pesca esportiva (ainda engatinhando) tomava corpo e se mostrava ativa e operacional 

Novas fronteiras foram abertas, mais turistas estrangeiros apareciam com uma demanda crescente de qualidade nessas águas de pescaria inquestionáveis.

O mercado brasileiro também respondeu com diversos fornecedores de iscas, acessórios e tudo que tivesse a ver com "pegar os enormes tucunarés".

Senti "na pele" esse impacto quando o barco hotel em que estávamos ficou numa "fila" a espera de abastecimento - certamente uns 20 barco hoteis

A lei da oferta e procura é absolutamente inquestionável no que tange o aspecto dos preços praticados nas sempre decrescentes ofertas de lugar

Surpreendente contudo era ver a frota e pontos de operação (Pousadas e Acampamentos) crescendo de forma desordenada a cada temporada.

Claro que a busca por pescarias mais adequadas à propaganda de enormes troféus, levou (e leva) muita gente a navegar mais tempo que o desejado...

Acredito que esse cenário deva corresponder - um pouco - a realidade vivenciada por quem pesca (ou pescou) na Amazônia, em especial no rio Negro.

 

Agora é hora de apresentar um efetivo questionamento a cada um de vocês sobre essa característica de pesca esportiva amazônica.

Esbarrar em botes e/ou barco hoteis / Pousadas / Acampamentos em torno do rio Negro e afluentes é uma coisa mais que corriqueira.

Época de rio baixo é também época de muitos grupos de pesca e certamente uma pressão que se renova a cada dia / semana com "novos grupos".

Teoricamente rio não tem dono, é algo que perpassa municípios e permitem os ribeirinhos tirar parte do seu sustento alimentar...

A alternativa é buscar áreas remotas em que ajustes comerciais sejam estabelecidos permitindo apenas que poucos tenham acesso (quase sempre pagos).

Hoje já temos um começo de semelhança com o ocorrido no Pantanal, mas nem por isso conseguimos superar nossa desatenção com o tema.

Verifico (nos últimos 5 anos) um início de conscientização com os piloteiros interagindo contra a matança (aprenderam que peixe vivo vale mais que morto)

Também as adversidades climáticas tem ajudado na recuperação da fauna e flora e isso (seguramente) se tornou num freio benéfico na manutenção...

Contudo, aquele que passou um ano pagando (com esforço) seu pacote de pesca + passagens aéreas focados nos dias de fantasia, quer o prometido.

Cada vez ocorre menos esse "pagamento"! Os insucessos pesqueiros tem crescido vertiginosamente e quem vai só para pescar, se arrisca a ter esse revés.

Apesar das ofertas que permeiam a cada ano as temporadas de pesca, já são incorporados conceitos de "rio privativo e exclusivo" de determinados operadores

 

Mas "pescador que se preza" não consegue ser racional quando se fala de pescaria, seja numa "nova" isca, seja numa nova fronteira a ser explorada

Os "filtros" gerados pela demanda financeira desses pacotes se tornam como destino lúdico de quem - de fato - sonha com algo inesquecível !

É sempre fantástico passar diversos dias envolvidos num procedimento de foco comum, desfrutando de amizades e ausência de fiscalização...

Fechando o tema iniciado, já paramos para pensar que do jeito que vai teremos um "novo velho Pantanal" nas águas oxigenadas da Amazônia ?

Precisa ter política (critérios - se preferir) que possam permitir a manutenção (ou crescimento) dos estoques silvestres para serem atrativos do turismo.

Tem muito mais em jogo do que simplesmente "não encontrar o peixe" nas pescarias e precisamos evitar um retrocesso como o ocorrido no Pantanal.

Será que podemos acreditar que exista - de fato - o interesse político de tratar desse tema de forma responsável que permita se acreditar (e apoiar) !

Escrevi (para variar) mais do que seria o desejado. Desculpem         

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10 horas atrás, Kid M disse:

Uma questão de ALERTA !

 

Os mais "antigos" (em idade) devem se lembrar os tempos em que os rios do Pantanal eram fantásticos !

Muito peixe e diversidade era a "certeza" de quem enfrentava as dificuldades até chegar nos relativamente poucos operadores.

Quando o PANTANAL se tornou a "Meca" dos pescadores, ainda sem o conceito de "pesque & solte", uma "explosão" de ofertas se fez presente,,,

Ficaria até contente se isso se restringisse aos "grupos de pesca", mas as indústrias comerciais de peixe fluvial chegaram junto e com força...

A vitalidade dos rios que formam as diversas bacias hídricas, foram sendo cada vez mais asfixiadas e o peixe silvestre diminuindo seu tamanho e ocorrência.

As frotas de "chalanas" e "barco hoteis" passaram a competir com as pousadas e/ou acampamentos de pesca, cada ano em maior intensidade...

Claro que chegou um tempo em que o "peixe sumiu" e grande parte dos operadores de pacotes acumulou prejuízos, quando não quebraram...

Como o fluxo econômico dependia - basicamente - da presença de turistas, quer de pesca ou mesmo ecológicos, houve uma "intervenção do estado".

Suspensão das indústrias de pescados, diminuição das cotas de peixe, áreas fechadas à pesca, mesmo de pesque & solte, geraram um início de recuperação.

Somente agora, passados 30 ou mais anos, é que começamos a ter relatos de boas (ainda que modestas) pescarias na região pantaneira.

 

O ALERTA (hoje), diz respeito à Amazônia, já sob a propaganda de "última fronteira" dos grandes peixes fluviais e cenários exuberantes.

Estamos falando de um tempo (25 / 30 anos atrás) em que a estrutura de suporte à pesca emergia nesse cenário de muitas dificuldades.

Ainda antes da implementação do pesque & solte como uma política de conservação, as "geleiras" (barcos de pesca) retiravam toneladas de peixe para comercialização - principalmente dos grandes centros regionais - e eram as "indústrias da pesca" com novas formas de presença neste frágil ecossistema.

Também é de se registrar que a cada ano, a operacionalização da pesca esportiva (ainda engatinhando) tomava corpo e se mostrava ativa e operacional 

Novas fronteiras foram abertas, mais turistas estrangeiros apareciam com uma demanda crescente de qualidade nessas águas de pescaria inquestionáveis.

O mercado brasileiro também respondeu com diversos fornecedores de iscas, acessórios e tudo que tivesse a ver com "pegar os enormes tucunarés".

Senti "na pele" esse impacto quando o barco hotel em que estávamos ficou numa "fila" a espera de abastecimento - certamente uns 20 barco hoteis

A lei da oferta e procura é absolutamente inquestionável no que tange o aspecto dos preços praticados nas sempre decrescentes ofertas de lugar

Surpreendente contudo era ver a frota e pontos de operação (Pousadas e Acampamentos) crescendo de forma desordenada a cada temporada.

Claro que a busca por pescarias mais adequadas à propaganda de enormes troféus, levou (e leva) muita gente a navegar mais tempo que o desejado...

Acredito que esse cenário deva corresponder - um pouco - a realidade vivenciada por quem pesca (ou pescou) na Amazônia, em especial no rio Negro.

 

Agora é hora de apresentar um efetivo questionamento a cada um de vocês sobre essa característica de pesca esportiva amazônica.

Esbarrar em botes e/ou barco hoteis / Pousadas / Acampamentos em torno do rio Negro e afluentes é uma coisa mais que corriqueira.

Época de rio baixo é também época de muitos grupos de pesca e certamente uma pressão que se renova a cada dia / semana com "novos grupos".

Teoricamente rio não tem dono, é algo que perpassa municípios e permitem os ribeirinhos tirar parte do seu sustento alimentar...

A alternativa é buscar áreas remotas em que ajustes comerciais sejam estabelecidos permitindo apenas que poucos tenham acesso (quase sempre pagos).

Hoje já temos um começo de semelhança com o ocorrido no Pantanal, mas nem por isso conseguimos superar nossa desatenção com o tema.

Verifico (nos últimos 5 anos) um início de conscientização com os piloteiros interagindo contra a matança (aprenderam que peixe vivo vale mais que morto)

Também as adversidades climáticas tem ajudado na recuperação da fauna e flora e isso (seguramente) se tornou num freio benéfico na manutenção...

Contudo, aquele que passou um ano pagando (com esforço) seu pacote de pesca + passagens aéreas focados nos dias de fantasia, quer o prometido.

Cada vez ocorre menos esse "pagamento"! Os insucessos pesqueiros tem crescido vertiginosamente e quem vai só para pescar, se arrisca a ter esse revés.

Apesar das ofertas que permeiam a cada ano as temporadas de pesca, já são incorporados conceitos de "rio privativo e exclusivo" de determinados operadores

 

Mas "pescador que se preza" não consegue ser racional quando se fala de pescaria, seja numa "nova" isca, seja numa nova fronteira a ser explorada

Os "filtros" gerados pela demanda financeira desses pacotes se tornam como destino lúdico de quem - de fato - sonha com algo inesquecível !

É sempre fantástico passar diversos dias envolvidos num procedimento de foco comum, desfrutando de amizades e ausência de fiscalização...

Fechando o tema iniciado, já paramos para pensar que do jeito que vai teremos um "novo velho Pantanal" nas águas oxigenadas da Amazônia ?

Precisa ter política (critérios - se preferir) que possam permitir a manutenção (ou crescimento) dos estoques silvestres para serem atrativos do turismo.

Tem muito mais em jogo do que simplesmente "não encontrar o peixe" nas pescarias e precisamos evitar um retrocesso como o ocorrido no Pantanal.

Será que podemos acreditar que exista - de fato - o interesse político de tratar desse tema de forma responsável que permita se acreditar (e apoiar) !

Escrevi (para variar) mais do que seria o desejado. Desculpem         

Simplesmente sensacional sua colocação( como sempre), e concordando com tudo o que escreveu!

A única coisa que vejo diferente na questão Amazônia x Pantanal, é a diferença de educação em relação ao meio ambiente( isso se tratando das operações de pesca)! 

Em 2018 prometi p mim que não volto mais ao Pantanal depois de " cansar" da matança de peixe e do tanto de lixo que é descartado naquelas águas, e isso até hj é a coisa mais comum por lá! Na Amazônia é diferente( tirando nas cidades que também isso é comum), quase não vemos matança e descarte de lixo nos rios( se tratando dos operadores de pesca). Então concluo que em termo de educação o pessoal da Amazônia conseguiu atingir um nível de "evolução" mais rápido, o que no Pantanal pelo jeito nunca irá existir( e olha que pesquei naquelas águas de 89 a 2018 sem falhar um ano)!! De resto( pressão de pesca), o caminho traçado está sendo o mesmo!!

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42 minutos atrás, Bruno Rodrigo Nogueira disse:

diferença de educação em relação ao meio ambiente( isso se tratando das operações de pesca)! 

Bruno,

A questão desta educação deve-se (em parte) à conscientização dos ribeirinhos e operadores de pesca, certamente "alertados" pelas tendências de preservação do ecossistema. Tudo isso sem contar efetivamente com a presença política dos nossos representantes, salvo pelas medidas demagógicas e eleitoreiras. Implementação de "taxas" sem apresentar o resultado das aplicações das mesmas na comunidade envolvida é um prenúncio de questionamento sem respostas.

Diferentemente do Pantanal, a aplicação desses conceitos na Amazônia recebe o "apoio" das comunidades dependentes ao fluxo de turismo, já que a cultura do extrativismo retrata uma parte das dificuldades a serem superadas. A vida segue... :wild:

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12 horas atrás, Kid M disse:

Uma questão de ALERTA !

 

Os mais "antigos" (em idade) devem se lembrar os tempos em que os rios do Pantanal eram fantásticos !

Muito peixe e diversidade era a "certeza" de quem enfrentava as dificuldades até chegar nos relativamente poucos operadores.

Quando o PANTANAL se tornou a "Meca" dos pescadores, ainda sem o conceito de "pesque & solte", uma "explosão" de ofertas se fez presente,,,

Ficaria até contente se isso se restringisse aos "grupos de pesca", mas as indústrias comerciais de peixe fluvial chegaram junto e com força...

A vitalidade dos rios que formam as diversas bacias hídricas, foram sendo cada vez mais asfixiadas e o peixe silvestre diminuindo seu tamanho e ocorrência.

As frotas de "chalanas" e "barco hoteis" passaram a competir com as pousadas e/ou acampamentos de pesca, cada ano em maior intensidade...

Claro que chegou um tempo em que o "peixe sumiu" e grande parte dos operadores de pacotes acumulou prejuízos, quando não quebraram...

Como o fluxo econômico dependia - basicamente - da presença de turistas, quer de pesca ou mesmo ecológicos, houve uma "intervenção do estado".

Suspensão das indústrias de pescados, diminuição das cotas de peixe, áreas fechadas à pesca, mesmo de pesque & solte, geraram um início de recuperação.

Somente agora, passados 30 ou mais anos, é que começamos a ter relatos de boas (ainda que modestas) pescarias na região pantaneira.

 

O ALERTA (hoje), diz respeito à Amazônia, já sob a propaganda de "última fronteira" dos grandes peixes fluviais e cenários exuberantes.

Estamos falando de um tempo (25 / 30 anos atrás) em que a estrutura de suporte à pesca emergia nesse cenário de muitas dificuldades.

Ainda antes da implementação do pesque & solte como uma política de conservação, as "geleiras" (barcos de pesca) retiravam toneladas de peixe para comercialização - principalmente dos grandes centros regionais - e eram as "indústrias da pesca" com novas formas de presença neste frágil ecossistema.

Também é de se registrar que a cada ano, a operacionalização da pesca esportiva (ainda engatinhando) tomava corpo e se mostrava ativa e operacional 

Novas fronteiras foram abertas, mais turistas estrangeiros apareciam com uma demanda crescente de qualidade nessas águas de pescaria inquestionáveis.

O mercado brasileiro também respondeu com diversos fornecedores de iscas, acessórios e tudo que tivesse a ver com "pegar os enormes tucunarés".

Senti "na pele" esse impacto quando o barco hotel em que estávamos ficou numa "fila" a espera de abastecimento - certamente uns 20 barco hoteis

A lei da oferta e procura é absolutamente inquestionável no que tange o aspecto dos preços praticados nas sempre decrescentes ofertas de lugar

Surpreendente contudo era ver a frota e pontos de operação (Pousadas e Acampamentos) crescendo de forma desordenada a cada temporada.

Claro que a busca por pescarias mais adequadas à propaganda de enormes troféus, levou (e leva) muita gente a navegar mais tempo que o desejado...

Acredito que esse cenário deva corresponder - um pouco - a realidade vivenciada por quem pesca (ou pescou) na Amazônia, em especial no rio Negro.

 

Agora é hora de apresentar um efetivo questionamento a cada um de vocês sobre essa característica de pesca esportiva amazônica.

Esbarrar em botes e/ou barco hoteis / Pousadas / Acampamentos em torno do rio Negro e afluentes é uma coisa mais que corriqueira.

Época de rio baixo é também época de muitos grupos de pesca e certamente uma pressão que se renova a cada dia / semana com "novos grupos".

Teoricamente rio não tem dono, é algo que perpassa municípios e permitem os ribeirinhos tirar parte do seu sustento alimentar...

A alternativa é buscar áreas remotas em que ajustes comerciais sejam estabelecidos permitindo apenas que poucos tenham acesso (quase sempre pagos).

Hoje já temos um começo de semelhança com o ocorrido no Pantanal, mas nem por isso conseguimos superar nossa desatenção com o tema.

Verifico (nos últimos 5 anos) um início de conscientização com os piloteiros interagindo contra a matança (aprenderam que peixe vivo vale mais que morto)

Também as adversidades climáticas tem ajudado na recuperação da fauna e flora e isso (seguramente) se tornou num freio benéfico na manutenção...

Contudo, aquele que passou um ano pagando (com esforço) seu pacote de pesca + passagens aéreas focados nos dias de fantasia, quer o prometido.

Cada vez ocorre menos esse "pagamento"! Os insucessos pesqueiros tem crescido vertiginosamente e quem vai só para pescar, se arrisca a ter esse revés.

Apesar das ofertas que permeiam a cada ano as temporadas de pesca, já são incorporados conceitos de "rio privativo e exclusivo" de determinados operadores

 

Mas "pescador que se preza" não consegue ser racional quando se fala de pescaria, seja numa "nova" isca, seja numa nova fronteira a ser explorada

Os "filtros" gerados pela demanda financeira desses pacotes se tornam como destino lúdico de quem - de fato - sonha com algo inesquecível !

É sempre fantástico passar diversos dias envolvidos num procedimento de foco comum, desfrutando de amizades e ausência de fiscalização...

Fechando o tema iniciado, já paramos para pensar que do jeito que vai teremos um "novo velho Pantanal" nas águas oxigenadas da Amazônia ?

Precisa ter política (critérios - se preferir) que possam permitir a manutenção (ou crescimento) dos estoques silvestres para serem atrativos do turismo.

Tem muito mais em jogo do que simplesmente "não encontrar o peixe" nas pescarias e precisamos evitar um retrocesso como o ocorrido no Pantanal.

Será que podemos acreditar que exista - de fato - o interesse político de tratar desse tema de forma responsável que permita se acreditar (e apoiar) !

Escrevi (para variar) mais do que seria o desejado. Desculpem         

Parabéns tava inspirado hein 🙂, suas palavras estavam tão interessantes que li tudinho🙂

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24 minutos atrás, Kid M disse:

Bruno,

A questão desta educação deve-se (em parte) à conscientização dos ribeirinhos e operadores de pesca, certamente "alertados" pelas tendências de preservação do ecossistema. Tudo isso sem contar efetivamente com a presença política dos nossos representantes, salvo pelas medidas demagógicas e eleitoreiras. Implementação de "taxas" sem apresentar o resultado das aplicações das mesmas na comunidade envolvida é um prenúncio de questionamento sem respostas.

Diferentemente do Pantanal, a aplicação desses conceitos na Amazônia recebe o "apoio" das comunidades dependentes ao fluxo de turismo, já que a cultura do extrativismo retrata uma parte das dificuldades a serem superadas. A vida segue... :wild:

Pantanal ali na divisa com outros paises e complicado , nao adianta por as regras no brasil se os paises visinhos nao toman nenhuma atitude tambem né,  o pantanal aumentou muito e turista e nao pescadores rsrsr , agora amazonas e pesca de tucunare e uma pegada diferente , se o cara nao manja de artificial e nao gasta com equipamento  e iscas dificil ir pra visto que uso de isca natural ainda e poucos lugares eu acho

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1 hora atrás, Arcer disse:

suas palavras estavam tão interessantes que li tudinho🙂

Acontece Arcer ! Não é sempre, mas funciona como uma variação ! Valeu ::thanks

 

1 hora atrás, Vagner disse:

se o cara nao manja de artificial e nao gasta com equipamento  e iscas dificil ir

Esse esquema de Amazônia está sim, ficando muito comercial, mas peixe não escolhe "marca" e sim a percepção de uma presa, daí o conhecimento do pescador em fazer essa "oportunidade" aparecer para o predador... ::fishing

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13 horas atrás, Kid M disse:

Uma questão de ALERTA !

 

Os mais "antigos" (em idade) devem se lembrar os tempos em que os rios do Pantanal eram fantásticos !

Muito peixe e diversidade era a "certeza" de quem enfrentava as dificuldades até chegar nos relativamente poucos operadores.

Quando o PANTANAL se tornou a "Meca" dos pescadores, ainda sem o conceito de "pesque & solte", uma "explosão" de ofertas se fez presente,,,

Ficaria até contente se isso se restringisse aos "grupos de pesca", mas as indústrias comerciais de peixe fluvial chegaram junto e com força...

A vitalidade dos rios que formam as diversas bacias hídricas, foram sendo cada vez mais asfixiadas e o peixe silvestre diminuindo seu tamanho e ocorrência.

As frotas de "chalanas" e "barco hoteis" passaram a competir com as pousadas e/ou acampamentos de pesca, cada ano em maior intensidade...

Claro que chegou um tempo em que o "peixe sumiu" e grande parte dos operadores de pacotes acumulou prejuízos, quando não quebraram...

Como o fluxo econômico dependia - basicamente - da presença de turistas, quer de pesca ou mesmo ecológicos, houve uma "intervenção do estado".

Suspensão das indústrias de pescados, diminuição das cotas de peixe, áreas fechadas à pesca, mesmo de pesque & solte, geraram um início de recuperação.

Somente agora, passados 30 ou mais anos, é que começamos a ter relatos de boas (ainda que modestas) pescarias na região pantaneira.

 

O ALERTA (hoje), diz respeito à Amazônia, já sob a propaganda de "última fronteira" dos grandes peixes fluviais e cenários exuberantes.

Estamos falando de um tempo (25 / 30 anos atrás) em que a estrutura de suporte à pesca emergia nesse cenário de muitas dificuldades.

Ainda antes da implementação do pesque & solte como uma política de conservação, as "geleiras" (barcos de pesca) retiravam toneladas de peixe para comercialização - principalmente dos grandes centros regionais - e eram as "indústrias da pesca" com novas formas de presença neste frágil ecossistema.

Também é de se registrar que a cada ano, a operacionalização da pesca esportiva (ainda engatinhando) tomava corpo e se mostrava ativa e operacional 

Novas fronteiras foram abertas, mais turistas estrangeiros apareciam com uma demanda crescente de qualidade nessas águas de pescaria inquestionáveis.

O mercado brasileiro também respondeu com diversos fornecedores de iscas, acessórios e tudo que tivesse a ver com "pegar os enormes tucunarés".

Senti "na pele" esse impacto quando o barco hotel em que estávamos ficou numa "fila" a espera de abastecimento - certamente uns 20 barco hoteis

A lei da oferta e procura é absolutamente inquestionável no que tange o aspecto dos preços praticados nas sempre decrescentes ofertas de lugar

Surpreendente contudo era ver a frota e pontos de operação (Pousadas e Acampamentos) crescendo de forma desordenada a cada temporada.

Claro que a busca por pescarias mais adequadas à propaganda de enormes troféus, levou (e leva) muita gente a navegar mais tempo que o desejado...

Acredito que esse cenário deva corresponder - um pouco - a realidade vivenciada por quem pesca (ou pescou) na Amazônia, em especial no rio Negro.

 

Agora é hora de apresentar um efetivo questionamento a cada um de vocês sobre essa característica de pesca esportiva amazônica.

Esbarrar em botes e/ou barco hoteis / Pousadas / Acampamentos em torno do rio Negro e afluentes é uma coisa mais que corriqueira.

Época de rio baixo é também época de muitos grupos de pesca e certamente uma pressão que se renova a cada dia / semana com "novos grupos".

Teoricamente rio não tem dono, é algo que perpassa municípios e permitem os ribeirinhos tirar parte do seu sustento alimentar...

A alternativa é buscar áreas remotas em que ajustes comerciais sejam estabelecidos permitindo apenas que poucos tenham acesso (quase sempre pagos).

Hoje já temos um começo de semelhança com o ocorrido no Pantanal, mas nem por isso conseguimos superar nossa desatenção com o tema.

Verifico (nos últimos 5 anos) um início de conscientização com os piloteiros interagindo contra a matança (aprenderam que peixe vivo vale mais que morto)

Também as adversidades climáticas tem ajudado na recuperação da fauna e flora e isso (seguramente) se tornou num freio benéfico na manutenção...

Contudo, aquele que passou um ano pagando (com esforço) seu pacote de pesca + passagens aéreas focados nos dias de fantasia, quer o prometido.

Cada vez ocorre menos esse "pagamento"! Os insucessos pesqueiros tem crescido vertiginosamente e quem vai só para pescar, se arrisca a ter esse revés.

Apesar das ofertas que permeiam a cada ano as temporadas de pesca, já são incorporados conceitos de "rio privativo e exclusivo" de determinados operadores

 

Mas "pescador que se preza" não consegue ser racional quando se fala de pescaria, seja numa "nova" isca, seja numa nova fronteira a ser explorada

Os "filtros" gerados pela demanda financeira desses pacotes se tornam como destino lúdico de quem - de fato - sonha com algo inesquecível !

É sempre fantástico passar diversos dias envolvidos num procedimento de foco comum, desfrutando de amizades e ausência de fiscalização...

Fechando o tema iniciado, já paramos para pensar que do jeito que vai teremos um "novo velho Pantanal" nas águas oxigenadas da Amazônia ?

Precisa ter política (critérios - se preferir) que possam permitir a manutenção (ou crescimento) dos estoques silvestres para serem atrativos do turismo.

Tem muito mais em jogo do que simplesmente "não encontrar o peixe" nas pescarias e precisamos evitar um retrocesso como o ocorrido no Pantanal.

Será que podemos acreditar que exista - de fato - o interesse político de tratar desse tema de forma responsável que permita se acreditar (e apoiar) !

Escrevi (para variar) mais do que seria o desejado. Desculpem         

 

Uma ampla reflexão pertinente né...

 

Ano passado estive em Barcelos pela primeira vez e consegui enxergar (salvo imperfeições)  o conceito "Pesca esportiva" funcionando (salvo imperfeições) em harmonia com a natureza.

Voltei encantado e feliz pelo que vivi por lá. Não só pela pesca esportiva, mas pela viagem completa, com todos seus detalhes, povos indigenas em "ambudância", cultura regional, aventura da expedição, natureza sem igual vista, enfim sonho realizado!

 

Voltei pra casa e começamos a seguir noticias regionais e alguns contatos feitos, um ponto triste marcante foi a noticia da chegada de uma mineradora fazendo Lobby em Barcelos para conseguir minerar nas aguas do Rio Cuiuni... só um fato, mas nada está perdido, contudo alinhado com sua reflexão mais um fato constatado.

 

Qualquer bandeira que se levanta facilmente seremos nivelados a um "inimigo" ideologico conspiratorio, mas fato é que se o ser humano não mudar seu jeito de conviver com a natureza enxergando e sentido Deus em tudo que se vê e vive, raramente essa Terra (Planeta) resistirá como desejamos.... 

 

 

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1 hora atrás, Kid M disse:

Acontece Arcer ! Não é sempre, mas funciona como uma variação ! Valeu ::thanks

 

Esse esquema de Amazônia está sim, ficando muito comercial, mas peixe não escolhe "marca" e sim a percepção de uma presa, daí o conhecimento do pescador em fazer essa "oportunidade" aparecer para o predador... ::fishing

Kid quando falei de equipamento e manja de artificial , quiz dizer o seguinte a abilidade pra arremçar no lugar certo trabalhar a isca corretamente , o que e diferente  de ir no pantanal sem saber pescar onde o guia faz tudo , voce encontra nos barco hotel pessoas que nunca pescou na vida que vai pelo passeio e conforto, ja na pesca de Tucunare dificilmente vc vai ver algum turista que nunca pescou a  vida indo bater artificial pela primeira vez e de cara no amazonas

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