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Temos uma "nova tendência" nas operações de pesca esportiva ?


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Quando comecei a frequentar a Amazônia, lá nos idos de 1990, as ofertas de "operadores" eram relativamente poucas, quase sempre dentro da "rusticidade" que traduzia a difícil logística de colocar tudo num perfil e esquema desejados. Dormir em rede, acampado, improvisando praticamente tudo - já que as opções eram muito difíceis de serem ajustadas. Diria até que poderia ter sido considerado como "os anos românticos" das pescarias da Amazônia. Peixes com peso superior aos 5 quilos, eram mesmo ilusões noturnas e desejadas por todos que se dispunham a trazer "um troféu" de volta para casa. Lembro-me que saindo de Santarém / PA, a "meca do desejo" era chegar "um dia" a uma pescaria no rio Negro, onde peixes (tucunarés) abaixo dos 5 kg eram devolvidos (conversa dos guias) para não ocupar o espaço no isopor com o gelo levado para essa finalidade... Não existia centralização, ou melhor, não havia qualquer tipo de uma estrutura operacional. Os piloteiros ("contratados por indicações"), chegavam em seus já desgastados botes, os motores eram emprestados (quase sempre quebravam ao longo da pescaria) e a improvisação era o antídoto para continuidade da pescaria.

 

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Na verdade começamos a frequentar o rio Negro através do Angatu, que era uma das poucas operações com algum conforto (AC, cabinas com banheiro privativo, cozinheira, etc) e com um tratamento profissional adequado tanto no barco hotel, como nos botes, geradores, gasolina, etc... já existindo o conceito do "acompanhante regional", (barco de apoio que seguia o barco hotel, transportando víveres, diesel, gasolina, etc) gerando uma liberdade (ainda maior) ao grupo de pescadores. Também a equipe dos funcionários era escolhida e selecionada a dedo, para superar qualquer expectativa por parte dos clientes e serem mais um diferencial (positivo) de serviços da pescaria.

 

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Não foi "por acaso" que frequentamos durante tantos anos essa embarcação, onde vimos a chegada do Angatu Mirim e o Angatu Açu, anos depois. A sistemática permaneceu a mesma, embora nem sempre reencontrávamos as mesmas pessoas. Tempo em que diversas outras operações foram chegando (base Barcelos) e criando um propósito comum de área de pesca esportiva. A questão não era mais a "pesca esportiva", mas a quantidade de operadores que anualmente "surgiam" nas temporadas, copiando - sempre que possível - os exemplos de sucesso de outros já mais estruturados e conhecedores do "pulo do gato" (claro que tem, e como !)

 

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Algumas pousadas foram criadas já com o olhar dos dólares trazidos pelos estrangeiros, que chegavam em grande número por Manaus, mas que traduziam um grau de sofisticação que somente gente de dinheiro (muito dinheiro) poderia exigir nesses serviços. A própria cidade de Barcelos teve um boom de pesca, que superou (em faturamento) a imagem de polo de peixes ornamentais exportados. Com grande quantidade de ofertas, sejam elas de barco hotel, acampamentos, pousadas e até mesmo de "pesca de um dia" (ida e volta a partir de Barcelos com os "guias de pesca" não empregados), era certo que iria gerar algum problema pela frente.

 

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Apareceram então os grandes barco hoteis que carregando de 12 à 20 pescadores por semana, que navegavam por toda malha de rios existentes, fossem o Negro e/ou seus afluentes, chegando até a Santa Isabel do Rio Negro, onde a região de leito pedregoso inibia os competentes "práticos" de seguir adiante. A oferta de rios nessa região (SIRN) é bem menor que a de Barcelos, daí a pressão de tantos grupos de pesca em lugares próximos terminou colocando em risco de "faltar peixe" nessa parte do rio...

 

Zaltana.JPG.ca2f1a4fe2e66d31132af2abfb0146ac.JPG  Kalua.JPG.4c6e53a501ebb4e43754890b4584afa6.JPG  Estchegandoahora1-23.JPG.14ad157c7664f886fc26b6497f61fe5e.JPG  Angatu6.JPG.f2671faed8832cb8a71225d42f51147e.JPG

 

A "pandemia" afastou um tempo essa pressão de pesca, e se foi bom para os cardumes se recomporem, foi numa "normalidade pós-Covid", que começaram a reativar operações casadas com comunidades onde o braço de rio (ou o próprio afluente) se tornaram "moeda de pagamento" de utilização dessa área protegida e proibida para outros barco hoteis e/ou seus grupos de pesca. Antes que levantem a pergunta da legalidade disso, informo que a maior parte desse processo acontecem com a presença/participação dos municípios envolvidos, cabendo aos operadores interessados, atender uma série de pré-obrigações para a comunidade (também presente na escolha - via licitação pública), fator que é sempre bem realizado e permite dar continuidade das vendas comerciais para desfrute desses locais ditos 'exclusivos" (que são ótimos, pela menor pressão de pesca)

 

AmazonXplorer.JPG.a281f9c69d0096bb8ee75a62fc6044d4.JPG  G32-SABoat.jpg.8d40d830e5e305ee651b33cf96220f67.jpg  SantanaLodge.JPG.8aaa27057d7cbda868ea8c89b59bdcd0.JPG  Angatu7.JPG.cad8c21a286ad7682e262c1b364ac92c.JPG  Kalua1.JPG.4b06fa3398665cfb8b464b1e8c661f24.JPG

 

Observo sim, já ampliando o patamar desses comentários, que os principais operadores (de pesca) que atuam nesse segmento, estão revendo seus objetivos operacionais e tornando esse produto (locais com exclusividade de operação) um "plus" dentro de suas operações, algumas vezes enriquecidos com ótimos acampamentos, pousadas e comunicações via celular (Star Link). Buscando alternativas e/ou sendo informado por alguns dos operadores, para planejamento futuro de novas viagens de pesca, observei que já começam haver aglutinações de operadores com foco profissional onde "o negócio" é atender bem ao cliente, gerar uma boa divulgação (boca a boca), fazendo uma gestão de elevado nível de sofisticação e conforto para cativar seus clientes. Em horizonte não muito distante, precisaremos ter, com clareza, o que estamos efetivamente contratando, até por conta de um "novo boom" de ofertas de pontos exclusivos que estão em processo de finalização. Ainda é difícil antecipar se isso é bom (ou não) para as comunidades ribeirinhas no médio prazo, mas nesse momento é ainda melhor que receber um "mesada" transvertida de "bolsa-alguma coisa". As pessoas precisam (e querem) ter atividades que lhes gerem algum tipo de ganho, e isso - salvo engano - está acontecendo da melhor forma possível entre os empresários e as comunidades, com ganho para ambas as partes.   

 

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  • 2 semanas depois...

Aproveitando esse tópico relacionado.... "nova tendência"..... relacionado ao Tucunaré Açu..... seria o Rio Passiva e Rio Passimoni o "última fronteira" do Tucunaré Açu?.... Atualmente se vende e pelas mídias disponíveis publicadas se mostra isso, se tornando o sonho de consumo de qualquer pescador de tucunaré Açu...mas um lugar para "poucos" privilégiados financeiramente, com tempo e espirito aventureiro acima da média... no meu caso só me resta o "espirito aventureiro acima da média" kkkk.... 

 

Pelo que pesquisei e vi relatos são 2 dias de voadeira rio acima a partir de São Gabriel da Cachoeira, que já tinha em mente que seria a "última fronteira" rsrs... mais um ou 2 dias para quem chega a Manaus e ir até São Gabriel se for de voo né, de barco nem tenho noção do tempo, se ano passado fui até Barcelos gastamos dois dias de barco recreio, viagem fantastica por sinal...ai depois que chega no local de pesca la na venezuela, são 5 dias de pesca, tempo que a  gente pensa que ficaria um gostinho de querer mais, ai lembro de asistir um vídeo do Baguara, no terceiro dia de pesca relatando que a mão já estava roxa e corpo exausto de tanto tomar pancada de Açu, e o cara é "fortão"...rachei .....lembro que ano passado minhas mãos não estavam fechando nos dois ultimos dias de pescaria em barcelos de tanto bater isca, hélice, certa hora do dia ficava enfiando a mão dentro da caixa de gelo para amenizar um pouco, alongamento constante nos braços, mãos e dedos e dali arremessos hehe....essa maratona é incrivel rsrs...mas ai penso num lugar desse lá da forma que se apresenta....

Mas desembolsar quase 30k para uma viagem de pesca não é para qualquer um, mesmo para quem seja privilegiado e tem condições financeiras confortavéis, tem doido para tudo, mas tem limite?!....sei lá até que ponto....rsrs...como se diz minha sogra, "mas vale um sonho que um caminhão de abobora"....rs...

Ficar 15 dias fora de casa, principalmente para quem tem familia em qualquer condição é o limite da fronteira né...

E a adrenalina, acho que também seria a minha "última fronteira" kkkkk.... levando em consideração todo contexto, sejá local isolado, riscos envolvidos x sensação de liberdade, país em uma guerra civil, mesmo se os operadores tiver licensa e tudo "bonitinho" é um risco grande....em uma lista enorme de quesitos, mas o sonho é maior?!....ah sem dúvida não é? E isso é que nos fazem viver.... kkkk 

 

Enfim, "se amanhã ou depois de amanhã" tiver condições financeiras e tempo disponivel para uma viagem dessa encararia facilmente nessa aventura para conhecer essa "ultima fronteira" da pesca do tucunaré Açu....

 

Tomará que lá se consolide como um local preservado, sustentavel para que ao longo dos anos mais pescadores possam desfrutar dessa aventura intensa. 

 

 

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Fala Edmar, tudo na paz ?

Pois é, essas operações que surgem tem a "provocação" daqueles que são aventureiros e tem idade e físico para tamanha aventura.

Tive informações, contudo, que já estão esgotando as reserva para o segundo semestre de 2026praia::

Não tenho qualquer dúvida que a pressão de pesca ainda não atingiu o limite de "faltar emoções", mas chegar até lá é o desafio.

A depender dos rumos do nosso Brasil, não me surpreenderei se aparecerem novas (e boas) opções de rios "exclusivos"... (talvez seja o caminho menos ruim para os pescadores esportivos - ricos, naturalmente). :read:

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Mais ou menos por ai.

 

Hoje temos 2 a 4 vagas no Grupo G1 no Pasiva - Pavon Adventure (Fernando Paraguassu)

 

21/01/2025 a 01/02/2025

 

Depois 4 vagas no 2º semestre,grupo G4 - 28/10/2025 a 08/11/2025

 

e Grupos de 2026.

 

Maiores informações no Whatsaap

 

(11) 99665-0088 - Edson

(85) 99939-1041 - Athayde Eloi

 

AmazonRip

 

https://youtu.be/-hs6MyhX6ug?si=95nCkqEQYGHo1rlz

 

 

 

 

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