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*************ARAGUAIA, DIVERSIDADE E BELEZA*****************

Rodrigo Esteves
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Rodrigo Esteves Ativo no FTB

Rodrigo Esteves

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Pra quem conhece esse paraíso sabe que palavras não descrevem a beleza deste lugar.

Com uma biodiversidade enorme, lindas praias, belos lagos e muitas espécies de peixes.

Ano passado eu conheci esse paraíso http://www.caterva.com.br/forum/viewtopic.php?t=26412 e pra minha surpresa fui convidado pela mesma turma para acompanhá-los novamente esse ano, e logicamente aceitei.

Rever os amigos e conhecer novos integrantes da turma, a viagem estava começando.

Outro fator que me animou muito foi a localização da pousada que ficamos, nas margens do Araguaia e muito próximo ao Rio Cristalino, onde faríamos a pescaria do Tucunaré e outros peixes esportivos como Bicuda, Cachorra, Jacundá , Pirarucu e outros.

A turma reunida

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A viagem não foi demorada, pelo menos passou em um segundo, apesar de toda ansiedade, com 24 horas de viagem estávamos no Fio Velasco, onde embarcamos nas canoas da Pousada Asa Branca e descemos umas 2 horas de rio.

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Chegamos na pousada, onde já estava hospedada uma turma de São Paulo, arrumamos as tralhas, almoçamos e ainda deu tempo de dar uma pescadinha.

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Subimos o rio até uma praia onde foi capturada as iscas brancas (curimbas, piaus...) para a pesca da Pirarara. Um enorme cardume de boto cercava as brancas e do outro lado jacarés esperavam ansiosos os peixes que escapavam das investidas fulminantes dos Botos.

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Uma praia maravilhosa.

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Com as iscas em mãos, fomos atrás das Pirararas.

O nosso piloteiro, conhecido como Arrombado é um grande conhecedor da região, um Índio da reserva onde a pousada está localizada. E logo no primeiro ponto nos coloca de frente com as enormes Pirararas do Araguaia. E meu parceiro Serginho toma a primeira corrida da pescaria, e que corrida, de queimar o dedo e fritar o carretel com a tomada de linha que deu. E começou uma briga que duraria um bom tempo, com varias tomadas de linha e uma expressão no rosto do parceiro de euforia e ansiedade. Nesse momento a destreza do piloteiro para “tocar” o barco

em um sentido que o pescador ficasse em vantagem, já que no fundo do rio havia vários obstáculos (galhadas, troncos e pedras) nos quais a Pirarara entraria se tivesse oportunidade. E após vários minutos de briga sobe uma enorme e linda Pirarara do lado do barco deixando todos contentes, logo foi embarcada e paramos na praia pra fazer algumas imagens.

Meu parceiro Serginho com sua Pirarara de aproximadamente 50kg.

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Uma na horizontal, precisa de dois...rs

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Preparando para soltar

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E agora o pescador tendo o PRIVILÉGIO de ver seu peixe voltar as águas do rio Araguaia.

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Neste momento o peixe nadava na superfície, achamos que estava raso, mas quando o piloteiro tentou entrar e buscar o peixe pra levar para o fundo notou que já estava fundo, e nos preocupou. Entramos no barco e fomos atrás pra reanimá-la, mas eu vi que na lateral do seu corpo tinha um inchaço, um tipo de bolha em ambos os lados, logo pensei que fosse a descompressão causada pela profundidade onde foi capturada. Nunca tinha visto nada assim, mas já tinha lido a respeito com peixes de mar de grandes profundidades que o ideal seria fazer uma pequena perfuração na bexiga natatória. O Arrombado (piloteiro) não gostou da idéia, achou perigoso, e enquanto isso o peixe tentava voltar ao fundo mas não conseguia, até que resolvemos fazer mesmo um pequeno furo em ambos os lados, e assim foi feito, logo saiu aquele ar preso, aliviando o peixe que saiu nadando em direção ao fundo, nos deixando com uma satisfação enorme.

O peixe tentando voltar ao fundo, ainda com a bexiga natatória inchada.

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E essa Pirarara foi o primeiro e único peixe do dia, como dando boas vindas ao Araguaia.

Voltamos a pousada e a turma reunida contando como foi o primeiro dia de pescaria.

Aqui o local onde aconteciam as refeições. (ao centro da foto o amigo Dair de São Paulo que estava no outro grupo de pescadores).

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Após o jantar um descanso merecido já que viajamos mais de 24horas.

O dia começou cedo, e com esse visual maravilhoso

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O local escolhido seria o rio Cristalino, lugar fantástico com vários lagos e muitos tucunarés.

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E não demorou a sair o primeiro. O primeiro do dia e primeiro da vida do meu parceiro Serginho, só alegria.

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E pra minha surpresa o primeiro peixe que embarco não foi um tucunaré e sim um jacundá, o meu primeiro.

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Mais a frente em uma estrutura fechada eu pergunto ao piloteiro se ele teria disposição de entrar na água para tirar minha isca caso pegasse um tucunaré e agarrasse no espinheiro, e ele rapidamente respondeu que sim, mas se agarrasse sem peixe ele não entraria, e realmente não agarrou sem peixe, e nem com o peixe que logo após ser capturado saiu da estrutura me ajudando muito, e deu pra notar que se tratava de um cardume no local.

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Sabendo do cardume, preparei a vara de fly com um streamer e arremessei no mesmo local, e dessa vez a pegada foi um pouco mais forte, e a briga um pouco mais suja, mas felizmente consegui embarcá-lo.

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Em uma Spitn’ image sai o primeiro tucunaré pitanga do dia.

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E agora um no Fly, com uma coloração fantástica. Apesar do tamanho é extremamente agressivo e veloz.

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Paramos a pescaria mais cedo pois o jogo do Brasil seria televisionado e a turma foi assistir.

Na volta para a pousada um lindo casal de Jaburu (tuiuiú) pousado na praia.

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Já na pousada a turma comendo um tira gosto e esperando o jogo começar(só gente boa)

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Logo após o jogo saímos para tentar umas Pirararas, mas infelizmente não saiu, mas ficou esse pôr do sol maravilhoso.

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No dia seguinte seguimos atrás dos tucunarés.

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Para chegar nos lagos precisava passar por alguns locais fechados.

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No meio do caminho precisava descer do barco e puxar, passando por cima de galhos e bancos de areia.

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E começo a pescada no Fly, e logo aparece o primeiro tucunaré.

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Serginho também pega o seu.

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A transparência da água é impressionante.

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E no meio do cardume de Pitanga sai um jacundá que não resistiu ao streamer.

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Logo chegamos em um lago onde o piloteiro avisa que a incidência de grandes tucunas era maior, sendo que sua captura era no canal do lago. E não demorou muito para sair o primeiro, que mandou a firestick pra dentro.

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Encharutada FORTE!!

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Serginho acerta um jacundá de coloração ímpar. Lindo peixe

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A Firestick fez a diferença nesse dia, levantando vários tucunarés.

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Preparamos para o almoço e no caminho de um lago e outro, várias arraias nos bancos de areia, praticamente invisíveis e muito perigosas pelo ferrão na ponta da cauda.

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Paramos debaixo de um sombra onde fiz um sashimi, que modéstia à parte estava excelente. rs

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Durante o almoço um amigo chegou pra ver o que acontecia por ali, e colocamos o nome dele de Tibúrssio..rs

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Acabou o almoço e seguimos nos pinchos.

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O arrombado com uma vara montada no estilo Torked Flex também tira o seu.

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Um belo pitanga no Fly.

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No caminho da pousada uma capivara na praia, e na espreita do animal um “Big” jacaré..rs

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No dia seguinte voltei nos tucunarés, mas desta vez com outro parceiro da pescaria, o Galeno, conterrâneo do meu pai.

O caminho dos lagos.

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E começamos com um dublê.

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Os maiores que encardumados passavam no meio do lago eram capturados com meia-água.

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Até vara quebrada os tucunarés deixaram.

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Passamos próximo a uma ninhada de jacarés, e deu pra tirar uma foto com um dos filhotes. A mãe sempre próxima observando o movimento, mas não aconteceu nada de ruim com sua prole.

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E na volta da pescada, um “placa” que brigou muito antes de se entregar.

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Outro na meia-água.

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A diversidade de peixes é impressionante. Uma piranha

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No meio do lago também investi na pesca vertical, apesar da pousa profundidade, me rendeu várias ações, mas infelizmente poucas capturas, como esse tucunaré.

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Voltamos para estruturas fechadas, e próximo a uma arvore caída uma pancada na firestick de travar o coração, e o salto não foi diferente, mais de um metro de altura, um belo peixe que encharutou a isca.

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Paramos para o almoço, e enquanto era preparado pelos piloteiros eu dava uma casteada na praia em frente.

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A turma reunida embaixo de uma sombra aguardando o almoço.

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E depois do almoço caímos na água.

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Voltando a pescaria.

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Novamente na pescaria vertical um pequeno tucunaré no TubeJig, que logo depois foi levado por uma bela cachorra.

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Durante a pescaria éramos acompanhado por vários “amigos”, como os botos e jacarés. E esse seguiu minha Spock Jr. Até o barco, e não era pequeno não.

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O Fly se mostrava muito eficiente, e os estreamers eram surrados pelos peixes, como essa cachorra.

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Na saída dos lagos passamos em um lago com alguns pirarucus. Preparamos as iscas (curimbas) e a tralha indicada pelos Índios, a mesma para pirarara mas sem chumbada.

Uma pescaria que exige concentração e precisão, já que o peixe sobe para respirar após alguns minutos e exatamente neste momento a isca deve ser arremessada na frente do gigante de escamas.

Minha tralha preparada, uma curimba de aproximadamente 400gr em um anzol 10/0, e o coração acelerado em pensar na possibilidade de travar uma batalha com o gigante.

De repente um monstro sobe a uns 25 metros de distancia do barco (muito grande), e logo arremesso a curimba (rezando pra cair encima do peixe), e foi preciso, caiu exatamente na frente do pirarucu que logo abocanhou a isca. Nesse momento eu sentia o coração no pescoço e preparando para fisgar eu escuto do piloteiro: “NÃO FISGA NÃO, DESTRAVA A CARRETILHA”. E assim eu fiz, apesar de não concordar muito e o peixe foi tomando linha, tomando linha, e eu preparado pra fisgar e escutando “NÃO FISGA”. Até que o peixe parou, então recolhi a sobra da linha e fisguei, senti o anzol batendo na boca do peixe mas escapando. Foi frustrante.

Preparando para fisgar. (o peixe na ponta da linha)

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Após a fisgada, com cara de B****.

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Ainda deu tempo de ver o piloteiro do outro barco fisgar um pirarucu, “pequeno” mas valente, cada salto maravilhoso.

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No dia seguinte foi combinado que faríamos um almoço da turma toda.

Mas esse dia o peixe estava mais difícil, dentro das estruturas, mesmo assim saiu alguns, como essa bicuda.

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A turma novamente reunida, momento de muita descontração e confraternização.

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Depois do almoço um dos piloteiros voltou na pousada para buscar uma prancha e esquiar. E claro que alguns se arriscaram na brincadeira, mas sem sucesso.

Aqui um dos índios dando um show encima da prancha.

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Claro que eu tentei, mas ficou só na tentativa de ir em pé, e o que aconteceu foi isso. Virei um Jitterbug...rs

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Mas quando tentei deitado eu consegui, e dei uma volta no Rio Cristalino.

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Depois do almoço e da farra partimos atrás das Pirararas. Paramos em um poção onde o piloteiro falou que poderíamos acertar até um filhote, muita concentração na pescada.

E a vara escolhida pelo peixe arara foi a do meu parceiro Serginho, que brigou muito com o peixe antes de embarcar, e durante essa briga o peixe levou o barco para o meio do rio, nos fazendo pensar que era um filhote mas era uma enorme pirarara.

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E o pôr do sol do Araguaia não tem igual.

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Enfim, chega o ultimo dia de pescaria, combinamos de tentar as pirararas na parte da manha e o pirarucu de tarde.

E pra começar bem o dia a minha primeira pirarara da pescaria.

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Devolvendo ao rio o que pertence ao rio.

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Paramos em outro ponto em busca da pirarara, e pra minha surpresa um cardume de Apapá , que na minha opinião é um dos peixes mais esportivos quando fisgado e extremamente “acrobático” , além da coloração que dispensa comentários.

Consegui capturar apenas uma, além de difícil sua captura, sua boca frágil rasga facilmente com a garatéia .

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Depois entramos nos lagos para tentar os pirarucus, mas antes demos uns pinchos e pegamos vários tucunas.

Então preparamos para a pescada do pirarucu, a tralha pronta, com as iscas na ponta e o silencio imperava dentro do barco, a atenção era redobrada, e nesse dia o peixe estava arisco, subindo longe do barco, até que um gigante sobe pra respirar a uma distancia possível de arremesso, que foi exatamente na frente do peixe, alguns instantes de apreensão e a linha começa a sair da carretilha, mas desta vez não esperei muito, foi a conta de levar a ponta da vara na direção do peixe e dar a fisgada, que foi certeira... linha tensionada, mas nada do peixe subir, e não fazia muita força também, imaginei que fosse um baby pirarucu, mas para nossa surpresa era uma baby pirarara, que morava nesse lago.

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E esse foi meu ultimo peixe do Araguaia neste ano.

De noite aconteceu o churrasco de despedida e a preparação para subirmos o rio no dia seguinte até o fio Velasco.

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Então chega o dia que nenhum pescador (como eu) deseja, o dia de ir embora, mas é inevitável.

Meu piloteiro ganhou um dia de turista, e eu fui pilotando rio acima até o porto do Fio Velasco.

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O pôr do sol .

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E o nosso piloteiro Arrombado todo feliz pelo bom trabalho prestado.

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E assim termino este relato, com saudades desta viagem, com certeza inesquecível , com uma turma que tenho um carinho enorme, a segunda vez que viajo com os mesmo e graças a Deus só tenho que agradecer.

A turma: Galeno, Serginho, Filipetto, Serjão, Heitor, Zé Fernando, Gerovi, Livinho, Lery, Fernando, Alexandre, Leo, Carlão e eu.

Ano que vem tem mais se Deus quiser.

bração

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Rodrigo Esteves Ativo no FTB

Rodrigo Esteves

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Show de pescaria Rodriguinho...simplesmente incrível!!!

Belos peixes!! Muito bacana o relato, pescar assim com uma turma de amigos é algo indescritível...é como mastercard...não tem preço!

Abraços e parabéns

Valew Nilton...

realmente pescar com uma boa turma de amigos não tem preço, e espero voltar ano que vem com a mesma galera..

bração

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Xandego Veterano

Xandego

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Show Rodriguinho!!! ::tudo::

Araguaia é Araguaia!!

E este ponto da Asa Branca é pra mim o local mais rico do Araguaia, a região do Cristalino e da Ilha do Bananal é ímpar.

Tava reparando na cor de uma bicuda que tú pegou, toda pintada, bem diferente, show!! ::tudo:: Das Apapás nem comento, peixe espetacular!

Relato bem diversificado! TOP!

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Tiago Andrade Ativo no FTB

Tiago Andrade

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Essa pintada é a Boulengerella maculata, geralmente vc vai ver ela só em lagos. A que a gente ve no xingu e no canal do araguaia é a B. cuvieri.

Fora as pintas, a diferença principal é a nadadeira anal e dorsal da B. maculata sao quase uma em cima da outra....ja da B. cuvieri a dorsal fica um pouco à frente.

Tava reparando na cor de uma bicuda que tú pegou, toda pintada, bem diferente, show!! ::tudo:: Das Apapás nem comento, peixe espetacular!

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Rodrigo Esteves Ativo no FTB

Rodrigo Esteves

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Estive lá mês passado e toda vez que vou parece ser a primeira...araguaia dispensa qualquer comentário...o lugar é realmente muito bonito...parabéns pela pescaria e pelas fotos...show..show...

Ainda quero conhecer esse rio em outros pontos... e realmente dispensa comentários..

valew

bração

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Rodrigo Esteves Ativo no FTB

Rodrigo Esteves

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Lindo o lugar! Belíssimo rio! Pelo jeito uma baita equipe!!! Não precisa mais nada! Sucesso garantido! Além de belíssimos peixes!!! Perdi o pirarucu junto contigo meu amigo! Mas faz parte! Belíssimo relato. Parabéns!

Valew Junos...

Esse pirarucu vai render mais estoria do que se tivesse sido embarcado...hehehe

foi emocionante ver a linha saindo do carretel e saber que do outro lado estava simplesmente o maior peixe de escamas de água doce do mundo...hehehe

já valeu demais, na proxima talvez eu saia vitorioso...rs

bração mano

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Rodrigo Esteves Ativo no FTB

Rodrigo Esteves

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Show Rodriguinho!!! ::tudo::

Araguaia é Araguaia!!

E este ponto da Asa Branca é pra mim o local mais rico do Araguaia, a região do Cristalino e da Ilha do Bananal é ímpar.

Tava reparando na cor de uma bicuda que tú pegou, toda pintada, bem diferente, show!! ::tudo:: Das Apapás nem comento, peixe espetacular!

Relato bem diversificado! TOP!

Valew mano..

Araguaia é Araguaia mesmo...rs

com certeza aquela pousada está localizada em uma região previlegiada, principalmente pra pesca do tucunaré.

e o Apapá pra mim não tem igual, tanto na voracidade de atacar a isca, quanto na tomada de linha e fora os saltos e sua cor fantastica... da proxima vez se Deus quiser acerto alguns no Fly..

bração

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